O Estado de São Paulo de fato acrescenta informações adicionais a respeito do acidente com os dois aviões nos céus da amazônia.
A razão pela qual o Legacy não podia estar a 37 mil pés é a organização do espaço aéreo brasileiro. Dependendo do sentido em que trafega o avião, ele deve usar níveis de altitude pares ou ímpares. No caso do jato, vendido pela Embraer para a empresa americana ExcelAire, a viagem até Brasília era feita em uma altitude ímpar (37 mil). Entretanto, ao passar pela capital, essa direção mudou. Assim, a aeronave devia seguir por uma altitude par (36 mil).
E também informa:
Mas o piloto Joseph Lepore e o co-piloto Jean Paul Palladino, que comandavam o Legacy, disseram à polícia de Mato Grosso que tinham autorização da torre de Brasília para efetuar o plano de vôo a 37 mil pés (11 mil metros) de São José dos Campos (SP) até Manaus, onde fariam escala antes de seguir para os Estados Unidos.
Em contraponto, as autoridades rebatem:
O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos da Silva Bueno, afirmou ontem que nenhum dos dois aviões envolvidos no acidente de sexta-feira havia solicitado ou recebido autorização para mudar a altura do vôo. 'Alguém deve ter saído do plano (original) de vôo', disse o brigadeiro.
A declaração do brigadeiro Luís Carlos da Silva Bueno desmente a notícia publicada pela folha, citada no post Gol 1907 de que "O GOL 1907 às 16:35 teria solicitado ao controle de vôo de Manaus para subir de 35 para 39 mil pés", que teria sido obtida junto a controladores de vôo de Manaus.
De fato, concordamos integralmente com a manifestação do anônimo do post anterior, salientando que todo acidente tem características multifatoriais.
Para saber mais [Clique Aqui].
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