domingo, 9 de setembro de 2007

O ovo da serpente

Einstein dizia que vivemos um mundo perigoso menos pela presença dos malfeitores do que pela apatia das pessoas de bem. Tenho aqui denunciado a natureza excludente do outro nos discursos e textos dos fundamentalistas islâmicos, que os aproxima de modo inexorável à eloqüência feroz do ódio racial. Nesta semana, Bin Laden reapareceu e confirmou minhas preocupações com o braço político/armado do islamismo: existem duas formas de haver paz no Oriente Médio. Ou pela retirada, ou aniquilação dos exércitos da coalizão norte-americana, ou pela conversão dos EUA ao islamismo, disse o chefe da al-Qaida.
A construção de um mundo milenar homogêneo, simbolizado naquele único gesto e locução totalitária, outrora nada trouxe de positivo à Humanidade. Apesar de todo sangue, suor e lágrimas vertidos nos campos de batalha contra o nazi-fascismo daquela época, ainda hoje alguns políticos e intelectuais se deixam seduzir por essa catiguria de pensamento e linha de ação política, encistadas no fundamentalismo islâmico. E depois ainda nos brindam com o cinismo de que tudo se resume na necessidade de fragilizar o poderio imperial dos EUA.

Um comentário:

morenocris disse...

Pois é...

Nietzsche diz:

"sangue não traz ensinamento" !

Beijos.