quarta-feira, 7 de maio de 2008

Presente e passado

Dilma Roussef foi a grande vitoriosa do dia, de frente com a indigência mental da oposição ao governo Lula, por ocasião de seu depoimento na CPI do factóide do dossiê contra FHC. Diante ao Senador Agripino Maia (DEM de algum lugar), que afirmou que ela continuava mentindo ao país, tal qual mentiu quando torturada pela ditadura militar, ergeu-se Dilma transfigurada, gigante-mulher frente à moralidades anãs-masculinas:
- Senador, a ditadura em si era uma mentira, mentira apoiada por gente como o senhor. Eu mentiria de novo fosse para salvar aos meus e ao país daquela mentira, que tanto nos custou.
E daí chorou com a dignidade dos que enfrentam a canalha, que nos infecta desde sempre na vida nacional.

5 comentários:

Francisco Rocha Junior disse...

Dilma mostrou que dignidade não se compra na esquina, nem a possui quem simplesmente se arroga tê-lo. Ou se é digno, ou não.
Agripino Maia, se tem vergonha na cara, vai ficar algum tempo com as palavras de Dilma ecoando na cabeça.

Carlos Barretto  disse...

Foi ótimo vê-la relembrar o que alguns partidos parecem querer que a gente esqueça. E ainda tem o displante de posar como democratas.
Excelente!

Yúdice Andrade disse...

Também escrevi sobre o assunto hoje, no Arbítrio. Na caixinha de comentários está surgindo um debate sobre valores da época da ditadura e de hoje, com uma certa defesa de Agripino Maia. Não sou eu que defendo, claro. Dêem uma olhada lá.

Carlos Barretto  disse...

Mas sempre haverá quem defenda os pseudodemocratas, Yúdice. É a "pele de cordeiro" de uma antiga linha de pensamento.
Rsss...

Anônimo disse...

E assim a oposição torna-se no maior cabo eleitoral da ministra Dilma, pois o Agripino deu o destaque a ela que nem o Lula conseguiu com o epíteto de "Mãe do PAC".
Beto Carepa