Quem diria, hein? O nacional que se elegeu carregando criancinhas e beijando as cabeças das velhinhas - tática pra lá de velha - tem a sua maior rejeição, justamente, no eleitorado mais pobre, que conseqüentemente tem menor nível de instrução e, por conseguinte, é mais permeável a salvadores da pátria e ofertas políticas de ocasião. Se mesmo assim ele cai pelas tabelas, decerto é porque sua "gestão" não conseguiu cumpriu nem sequer a política de pão e circo, que normalmente é utilizada pelos administradores que não fazem investimentos realmente relevantes em políticas sociais, infra-estrutura, etc.
Por sua vez, a candidata demo não é lá muito bem quista pelo eleitorado feminino e de maior renda. E olha que seu discurso sempre envereda pela cantilena da mulher. Mas goza de elevada aceitação entre os mais pobres, com certeza colhendo os frutos de sua atuação como vice-coordenadora, quando esteve à frente de projetos que levavam saúde e documentos à população mais carente (por sinal, uma tática igualmente vetusta, que os presidentes de assembléias legislativas também adoram utilizar). Pelo visto, a imagem de protetora dos pobres saiu da pessoa do sedizente para a de Valéria Pires Franco - a sugerir que o eleitorado continua votando como sempre votou, mesmo mudando a escolha nominal.
Se assim for, os prognósticos não são dos melhores. Porque este país não dará um passo sequer à frente enquanto a meta do eleitor seja conseguir comida, um emprego, uma certidão de nascimento, etc. E, naturalmente, a culpa disso é, como estamos cansados de saber, de quem mantém o povo na ignorância, para se locupletar dela.
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