segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Belém do Pará

Linkado por uma comentarista do delicioso blog Belenâmbulo, cheguei ao blog do famoso arquiteto paulistano Arthur de Mattos Casas. E qual não foi minha agradável surpresa quando me deparei com um post que dizia assim:

Nessa semana, entre os dias 13 e 14 de agosto, a convite do Instituto Liderança, estarei proferindo palestra em Belém do Pará, no Congresso de Engenharia, Arquitetura, Urbanismo e Design.

Vocês conhecem Belém? Podem acreditar, é a mais interessante, charmosa e peculiar cidade do norte do Brasil e, ao lado de Salvador e Rio de Janeiro, compõe o périplo que indico aos meus melhores amigos, estrangeiros ou não, que desejam conhecer esse país.

A arquitetura e o “traço” de diversas cidade brasileiras, em especial das capitais dos estados das regiões Norte e Nordeste, tem uma relação direta com o apogeu econômico que muitas vezes justificou não só o adensamento dessas áreas como também o uso de tecnologias que outras áreas não possuíam.

Belém não foge a regra; foi pioneira no uso dos bondes elétricos e na construção de avenidas, muitas delas ladeadas por mangueiras, construídas sobre pântanos aterrados. Tem também um impressionante conjunto arquitetônico construído entre o final do século XIX e início do século XX no auge do ciclo da Borracha, quando a renda per capita em Belém era o dobro de São Paulo ou Rio.

O Pará deveria ser o “portão de entrada” do Amazonas. Por seu isolamento natural, e também por conta de administrações recentes comprometidas com a preservação do patrimônio público, conservou melhor sua cultura.

Durante esse dias vamos falar um pouco de Belém, cidade que visito pela terceira vez, e da Ilha de Marajó, onde nunca estive. Infelizmente será impossível transmitir com a riqueza de detalhes a maravilhosa culinária paraense, suas frutas e ervas com nomes por vezes impronunciáveis! Para tanto, Belém fica esperando a visita de vocês!

Este orgulho de ser de Belém, apesar de todos os pesares que nos cercam, nem Duciomar Costa consegue apagar. Parafraseando Mário Quintana, digo-te, prefeito-desastre, que tu passarás, Belém passarinho!

2 comentários:

Belenâmbulo disse...

Caro Francisco,
Que grata surpresa! Eu não sabia que você frequentava o meu estabelecimento.
Quando iniciei a leitura do texto, pensei: "Esse Barretto... sempre me dando uma força!" Entretanto, ao chegar lá no fim... "hã??? Francisco Rocha Junior?!"
Fiquei muito contente e honrado.

Abraço

Francisco Rocha Junior disse...

Caro Wagner,
Volta e meia passo por lá, sim. O teu blog merece ser visitado constantemente. Tuas postagens são realmente um show de bola de criatividade.
Abração.