sábado, 27 de fevereiro de 2010

A capa que não veremos



A fofoca da semana no meio HQ foi a "censura" aplicada pela Editora Panini na capa da edição 23 da revista Mad.
A capa vetada mostrava a presidenciável Dilma como um animal domado por Lulavatar, o mico do Brasil.
A história toda está no Blog do Mauricio Stycer.
Até tu, Mad?!...

5 comentários:

Val-André Mutran  disse...

Meu caro. Será isso censura?

Prof. Alan disse...

Se fosse num tempo de governo tucano, a mídia trataria como mera "decisão editorial" da revista. Talvez nem noticiasse.

Como envolve Dilma, é tratado pela mídia como "censura", prova indelével de que estamos caminhando para uma venezualização ou pior, para uma cubanização...

Em resumo: mais uma das crises fabricadas pelo PiG. Como a Eletrobrás e a IstoÉ.

Fico impressionado que ainda não se tocaram que a Dilma parece massa de pão: quanto mais batem, mais ela cresce, obrigando a Folha de S. Paulo (aka Falha de S. Paulo) a inventar uma nova modalidade de empate: o "empate impreciso"...

José Maria disse...

Lamentável! Já foi uma revista mais corajosa. Foi a MAD que abriu meus olhos para não confiar em tudo e em todos e questionar as "instituições". Hoje a irreverência e a crítica mordaz que chocava, chocam tanto quanto Malhação.

Itajaí disse...

A editora disse a seus artistas graficos que a arte da crítica requer um mínimo de realidade. Ao perder-se na abordagem, o artista alinhou a revista a uma postura política que desinteressa a quem se por natureza é anarquista. Nao é censura, mas preservar a linha editorial.

Scylla Lage Neto disse...

Val, na postagem a palavra censura foi colocada entre aspas.
Poderíamos usar outros termos variados mas a mim parece tratar-se de "cuidadoso e covarde bom senso" da editora.
Concordo com o José Maria que a revista Mad foi uma das primeiras, há cerca de 3 décadas, a questionar então as instituições.
Igualmente concordo com o Itajaí de que a linha editorial da mesma não é propriamente política.
Mas como disse o Prof. Alan, quanto mais se bateu na capa, mais ela cresceu.
Abs.