O Partido da Imprensa Golpista, de alcunha PIG, outro dia decidiu escandalizar o governo Lula pelo fato do Brasil usar do direito de retaliar o protecionismo econômico norte-americano, quando devidamente autorizado pela Organização Mundial do Comércio (OMC), onde ambos os litigantes estão representados. Podemos dizer sem erro que não faltaram porcos, lobas e leitoas para rasgarem véus no altar global, invocando anátemas contra a audácia do Brasil, país que eles insistem em dizer que é de quinta categoria no cenário internacional, apesar dessas vozes e penas responsáveis por tamanha pouca-vergonha terem registro civil tão válido quanto o meu e o seu.
Daí que, por cautela, é com o elucidário da sabedoria popular que podemos entender a mudança de humor do jornal Estado de São Paulo, quando informa a chegada do vice- representante comercial dos EUA ao Brasil, para exatamente cumprir a missão de negociar e, portanto, salvar o que for possível, no contexto da já respaldada retaliação brasileira. Nesse contra-fluxo do jornal, quando substitui a não-notícia pela notícia, reconheço a máxima que norteia as relações de mando e subserviência desde que um homem inteligente ficou de pé e numa pedra viu a chance de submeter outros: manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Notas
A matéria tem acesso aqui.
Coisinha: No português do Pará alguém destituído de importância, ou quem o interlocutor sequer guardou o nome, e que é chamado por esse modo genérico. Felizmente está em desuso.
Daí que, por cautela, é com o elucidário da sabedoria popular que podemos entender a mudança de humor do jornal Estado de São Paulo, quando informa a chegada do vice- representante comercial dos EUA ao Brasil, para exatamente cumprir a missão de negociar e, portanto, salvar o que for possível, no contexto da já respaldada retaliação brasileira. Nesse contra-fluxo do jornal, quando substitui a não-notícia pela notícia, reconheço a máxima que norteia as relações de mando e subserviência desde que um homem inteligente ficou de pé e numa pedra viu a chance de submeter outros: manda quem pode, obedece quem tem juízo.
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Coisinha: No português do Pará alguém destituído de importância, ou quem o interlocutor sequer guardou o nome, e que é chamado por esse modo genérico. Felizmente está em desuso.
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