A criação de novas unidades federativas no Brasil, um movimento genericamente denominado de separatismo, é assunto afeito a chamada crise do pacto federativo brasileiro, fator político-administrativo onde está a raiz do problema.
Sem o reconhecimento desse fato, a criação de novas unidades federativas poderão se inscrever no rol daquelas boas intenções de que o inferno está cheio. Claro que existem outras razões secundárias, claramente autóctones, que delineam, agudizam e animam a cultura política e a movimentação dos políticos nas regiões estaduais onde o problema tem sobrevivido por gerações.
Para contribuir na promessa de um debate do século, aqui no Flanar, sobre a criação de dois novos estados ao sul e a oeste do território paraense, denominados respectivamente Carajás e Tapajós, destaco sem a pretensão de esgotar o assunto, alguns textos para quem deseja conhecer outras avaliações da questão em debate. Entretanto, de forma alguma a citação dessas referências pode significar meu acordo com as idéias dos autores.
Com livre acesso e em PDF:
Martins HT. A Fragmentação do Território Brasileiro: A Criação de Novos Estados no Brasil. Caderno CRH, Salvador, n. 35, jul/dez 2001.
Boueri R. Custos de Funcionamento das Unidades Federativas Brasileiras e suas Implicações para Criação de Novos Estados. Texto para discussão n. 1367. Ipea. Brasilia-DF, 2008. 28 pgs.
Dos Santos CAS, Lopes MLB, Bentes ES. A Secessão Nortista: Aspectos Sócioeconômicos da Divisão Territorial do Estado do Pará. Amazônia: Ci & Desenvolvimento. Belém, v5, n9, jul/dez. 2009.
IDESP. Revista de Estudos Paraenses:Volume 1, Número 2, Partes A e B, 2008 (Acesso: clicar na logo da revista, situado no canto inferior esquerdo da página de abertura do instituto). Artigos de Lúcio Flávio Pinto, Alex Fiúza de Melo, Eduardo José Monteiro da Costa e outros.
Um comentário:
Ótima bibliografia Itajaí.
Acrescento "O Discurso Autonomista do Tocantins", da historiadora Maria do Espírito Santo Rosa Cavalcante, Ed. Edusp.
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