O grande saldo de uma recente ida à São Paulo foi um enorme amor.
Amor por um livro, por um personagem forte e suave, real e imaginário: Lavinia.
Para que já leu a obra-prima do poeta romano Virgílio, Eneida, talvez o nome da segunda esposa de Enéas não soe desconhecido.
Estranhamente, numa obra de personagens femininos marcantes, poucas linhas são dedicadas à Lavinia pelo seu criador.
Foram necessários mais de 19 séculos para que a escritora americana Ursula K. Le Guin desse voz à Lavinia.
O livro, lançado em 2008, ainda não teve edição brasileira, porém não recomendo esperá-la e sim comprar Lavinia via Livraria Cultura, por exemplo.
Amor por um livro, por um personagem forte e suave, real e imaginário: Lavinia.
Para que já leu a obra-prima do poeta romano Virgílio, Eneida, talvez o nome da segunda esposa de Enéas não soe desconhecido.
Estranhamente, numa obra de personagens femininos marcantes, poucas linhas são dedicadas à Lavinia pelo seu criador.
Foram necessários mais de 19 séculos para que a escritora americana Ursula K. Le Guin desse voz à Lavinia.
O livro, lançado em 2008, ainda não teve edição brasileira, porém não recomendo esperá-la e sim comprar Lavinia via Livraria Cultura, por exemplo.
O que mais me encantou no romance foi a maneira com que a autora desliza entre o real e o literário, surfando com delicada firmeza por entre o poema, o poeta, os personagens e as emoções, acima da estória e da própria vida.
Lavinia ganhou o prêmio Locus, em 2009, mas se dependesse de mim ganharia os mais importantes prêmios literários existentes.
Posso resumí-lo com um adjetivo: luminoso!
Ursula K. Le Guin
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