quarta-feira, 10 de novembro de 2010
New York verá cópia restaurada de "Limite"
Matéria de capa da seção de Artes do New York Times de hoje: uma cópia completamente restaurada de "Limite", o filme clássico de Mário Peixoto de 1930, será mostrada hoje à noite na Brooklyn Academy of Music, em New York.
A extensa matéria chama "Limite" um dos clássicos absolutos do cinema mundial, e lembra os elogios feitos à película por Orson Wells, David Bowie e Caetano Veloso, entre outros. A cópia foi restaurada em todo seu esplendor pela World Cinema Foundation, uma non-profit fundada e mantida por Martin Scorsese.
"Limite" será o centerpiece da mostra de duas semanas da World Cinema Foundation, que também inclui cópias recém-restauradas de clássicos cinematográficos de outros países.
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5 comentários:
Raul, eu tenho grande curiosidade a respeito deste filme pois cresci ouvindo e lendo opiniões controversas a respeito tanto da obra, quanto do seu autor.
Obra-prima de um gênio ou pretensão de um cineasta desequilibrado?
O que você, pessoalmente, acha a respeito de "Limite"?
Um abraço.
Eu assisti "Limite" naquele cinema de arte da Rua Augusta, em São Paulo (não estou lembrado do nome), nos idos de 1990. Na época, gostei muito. O filme foi tão marcante (apesar de ser mudo e de eu o ter assistido há 20 anos), que ainda lembro de muitas cenas.
Foi filmado no litoral de São Paulo, e algumas das cenas se passam num velho farol. O filme tem um "clima" inequecível, hauting, como se diz aqui...
I meant to say "haunting"...
Tipo "A Casa Amaldiçoada"?
Sim! Sem ser de forma alguma assombroso, o filme tem um incrível clima de mistério, ou deslumbramento.
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