Na Folha Online, lemos indignados que o deputado Salvador Zimbaldi (PSB-SP) entrou com uma ação cautelar na justiça de Santo Amaro contra a produtora e distribuidora Sony Pictures para impedir a exibição do filme "O Código Da Vinci". Autodesignando-se "defensor da fé cristã", o imbecil pretende censurar o direito dos cidadãos em assistir um filme baseado em sua opção religiosa pessoal. Não que o filme seja de fato merecedor de qualquer adjetivo melhor do que provavelmente qualquer outro filme de ação, de tônica meramente comercial, faria por merecer. Mas pelo absurdo de alguém sequer supor que pelo fato de acreditar em Jesus, Maomé, Oxossim ou qualquer outra crença com livre trânsito em nosso país, deva estender seus dogmas aos demais cidadãos, não necessariamente envolvidos nestas opções. Nem que o patético deputado, nos convencesse que de fato não usa a fé cristã que alega defender, para angariar votos entre seu rebanho.
Por estas é outras é que mantenho-me agnóstico, "pero sin perder la ternura, jamás".
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