Bogotá e Medellín, as duas maiores cidades da Colômbia, conseguiram um feito que não pode deixar de ser destacado: reduziram suas taxas de homicídio em 79% e 90%, respectivamente, entre os anos de 1993 e 2005. Símbolos de violência e de crime organizado, as duas cidades colombianas figuravam entre as mais perigosas do planeta, não apenas pelo número de homicídios, mas também por seqüestros, tráfico de drogas, roubo e furto de automóveis. Medellín dava o nome a uma das mais audaciosas e importantes quadrilhas do tráfico, o Cartel de Medellín, que se impunha à sociedade, comandava políticos, dominava presídios e organizava verdadeiros exércitos voltados para o crime. Bogotá tinha, em 1993, uma taxa de homicídios de 80 por 100 mil habitantes. Em 2005, ela recuara para 18 por 100 mil.
Ora, a violência resulta de muitos fatores, mas certamente a ausência do estado enquanto mediador das relações sociais se apresenta como um dos mais importantes.
As autoridades colombianas provam, portanto, que em havendo vontade política é possível garantir o patrimônio e a vida dos cidadãos.
É assim que se ganha o respeito e a admiração do eleitor, que distingue perfeitamente que a tal sensação de insegurança está apenas na cabeça de quem se acostumou a ver o mundo na perspectiva do próprio bico.
Ora, a violência resulta de muitos fatores, mas certamente a ausência do estado enquanto mediador das relações sociais se apresenta como um dos mais importantes.
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É assim que se ganha o respeito e a admiração do eleitor, que distingue perfeitamente que a tal sensação de insegurança está apenas na cabeça de quem se acostumou a ver o mundo na perspectiva do próprio bico.
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