O RD publica hoje nota sobre a precária situação da Cruz Vermelha.
Socorro à cruz
Desde o ano passado, a Cruz Vermelha está precisando de socorro. As dificuldades envolvem desde salários atrasados a cortes de luz, água e telefone. Os problemas começaram quando a Prefeitura de Belém deixou de cumprir convênio assinado com a entidade. Somente em outubro, a Sesma começou a pagar, parcelados, os recursos referentes a 2006, no valor integral de R$ 82 mil. Ainda faltam R$ 67 mil de 2005.
Longe de questionar os inestimáveis serviços prestados pela organização, que possui grande visibilidade internacional e também local, particularmente na época do Círio, tenho alguma ignorância confessa sobre seu modus operandi.
Com toda sinceridade, gostaria de obter mais informações sobre sua estruturação local, modo de funcionamento, composição de sua diretoria, transparência de sua gestão, organograma, e inúmeras outras dúvidas. Quem a administra ao longo dos tempos? Existe alternância nesta gestão? Quais seus relacionamentos com as esferas federais, estaduais e municipais? Existe profissionalização de seus membros? Como se articula nacionalmente e internacionalmente. A gestão local segue as mesmas linhas da organização internacional?
Quem puder me esclarecer, agradeceria.
3 comentários:
Taí uma transparência necessária. Trata-se de uma instituição secular, com inegável expertise no atendimento à multidões e a desastres, a ponto de se diferenciar culturalmente(no Oriente islâmico é conhecida como Crescente Vermelho), sem maiores problemas quanto a seus propósitos humanitários.
No Pará, contudo, temos dela de quando em vez notícias que não explicam suficientemente o seu modus vivendi e operandi. Portanto, suas perguntas são todas elas absolutamente pertinentes.
Sabemos bem disso não é, Oliver.
Uma entre as tantas dores de cabeça que tivemos.
Postar um comentário