Assistimos no domingo passado a mais uma cerimônia de premiação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, desta feita conduzida sob o signo do politicamente correto em termos ambientais. Como expressão do compromisso da Academia com os novos tempos, vimos um Al Gore agradecendo prêmio concedido a documentário sobre o aquecimento global.
É, sem dúvida, uma posição elogiável aquela adotada pela patrocinadora do Oscar. Principalmente quando recordamos os desatinos cometidos contra o meio ambiente pelos grandes estúdios norte-americanos da sétima arte. Por exemplo, quando a Twentieth Century Fox decidiu nas filmagens de A Praia, remover parte da vegetação de um parque nacional tailandês, substituindo-a por espécies alienígenas (sobrou inclusive para o bom moço Leonardo de Caprio, retratado pelos ativistas locais travestido de vampiro).
Mas, não só. Hoje estudos conduzidos pela Universidade da Califórnia demonstram que os estúdios de cinema poluem tanto quanto as refinarias de petróleo localizadas naquela região. A exemplo, o filme catástrofe ambientalista O Dia Depois de Amanhã emitiu cerca de 10 mil toneladas de CO2, dano devidamente remediado com a plantação de árvores ao custo de 200 mil dólares.
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