Não é nenhuma novidade que o trânsito em Belém é absolutamente irritante. Mas alguns pequenos detalhes, poderiam minimizar muito a situação.
Motoristas que dirigem com "cara de paisagem" cometendo infrações elementares é dose!
Sabem aquelas linhas brancas intermitentes desenhadas no asfalto. Pois elas NÃO SÃO UM ENFEITE para tornar as ruas mais bonitas. Chamam-se "FAIXAS DE ROLAMENTO". Elas delimitam OBVIAMENTE o espaço para apenas um veículo por faixa. A tal ponto que caso você decida passar de uma para outra, deve sinalizar sua intenção claramente para o veículo que vem atrás.
SIM!!! QUASE SEMPRE EXISTE UM VEÍCULO ATRÁS DO SEU. Mais defensiva é a atitude de pensar sempre assim. Aliás, tenha sempre isso em mente quando resolver tomar qualquer decisão, em especial, se ela lhe ocorrer de forma SÚBITA.
Existem entretanto um milhão de problemas igualmente irritantes, que por muitas vezes levam os bons condutores de veículos a descumprirem as faixas de rolamento: buracos no trajeto (às centenas), outros motoristas parados em fila dupla (aos milhares), pedestres atravessando fora da faixa de segurança (incontáveis), etc. Nestes casos, compreenderia que você que vai à frente, seja obrigado a sair de sua faixa de rolamento. Mas se você estiver de fato atento (e não falando ao celular), pode fazê-lo de maneira segura e responsável, sinalizando sempre.
É verdade!!! Tcham!Ramm!! O chamado "pisca-pisca" também não é um enfeite.
Irritante mesmo, é ver cidadão andando com o veículo literalmente no meio da via pública, com a tal "cara de paisagem". É como se a lei de trânsito fosse uma grande novidade, as linhas brancas intermitentes um adereço, o volante, os pedais e a alavanca de marcha, os únicos atributos necessários para conduzir um veículo.
Mas pior mesmo, é quando os condutores, ao invés da irritante "cara de paisagem", resolvem achar que TEM RAZÃO e vomitam impropérios a quem reclama.
Aí pode rolar um clima. Nada agradável.
Não recomendaria a ninguém este tipo de atitude. Brigas de trânsito quase nunca acabam bem e podem mesmo, no mínimo, acabar com seu dia. E nada vai mudar no dia seguinte além de algum aperto em suas coronárias.
Lamentável, com certeza. Mas é apenas uma das inúmeras realidades que que somos obrigados a engolir diariamente nesta cidade.
Haja Frei Galvão!
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Atualizada às 13:45h
No Repórter 70 de hoje.
Uma discussão de trânsito colocou em lados opostos o advogado Célio Simões e o empresário Augusto Rezende. Ontem, com um dedo da mão fraturado, o ex-prefeito foi ao Instituto Médico Legal.
Não é o que eu digo?
10 comentários:
Não consigo deixar de lado o que esses motoristas com "cara de paisagem" fazem. Quando percebo algum invadindo minha faixa de rolamento, na minha frente e sem sinalizar, me empurrando pra outra faixa ou me 'fechando', eu assumo o risco e não deixo que ele entre na faixa. Acelero e dou uma buzinadinha, em caso de insistência com possível batida.
Quando estão andando bem no meio de duas faixas eu jogo luz alta, ultrapasso e fico bem na frente em uma das faixas com velocidade reduzida, não deixando que ele ande mais rápido, forçando-o a entrar completamente na outra faixa que ficou livre.
E onde estão as campanha educativas?
Fala Val.
No Brasil, não vejo campanhas educativas em lugar nenhum. Posso estar cego, mas só vejo deseducação.
Os governantes que se sucedem tem cuidado com esmero em deseducar a população das mais variadas maneiras.
E aqueles que nasceram com o "buzico" voltado para a Lua, costumam ser péssimos exemplos no convívio social.
Mexer neste motor com capacidade de retroalimentação parece muito difícil. A não ser que ponhamos uma trava geral.
Entendo sua reação, Ivan. E admito que vez por outra, também não consigo resistir a um "tira-teima" com algum patife.
Mas não recomendaria a ninguém este tipo de atitude. Embora, como afirmei, às vezes ela seja compulsiva.
Aí é que mora o perigo. Temos que resistir a esta compulsão. Melhor é tirar por menos, dar a volta e ir em frente.
Acredite. Já recebi pacientes em estado grave por terem tomado atos impensados no trânsito.
Abs
O trânsito de Belém me enerva tanto que deve estar encurtando a minha vida em alguns anos. A postagem só não me fez sofrer porque foi muito bem escrita quanto ao senso de humor. Você já deve ter visto as reclamações que faço em meu blog.
No mais, sou como o Ivan: evito quanto posso as peripécias dos canalhas. Se alguém me pede passagem, sempre concedo. Mas se o calhorda vem metendo a cara, eu acelero, buzino, xingo, faço o que posso, mas não deixo o sujeito passar, a menos que isso represente risco. Já impedi até ultrapassagens em estrada. Sei que isso pode não ser muito saudável, mas assim procedo porque as pessoas precisam compreender que não podem fazer tudo. Creio que a permissividade com elas estimula as suas más inclinações.
Por isso, deixo o cara da contramão sem ultrapassar, pois só vendo a aproximação de outro veículo ele entenderá que está fazendo algo perigoso.
Há campanhas e bem feitas.
Em Brasília, após uma série e bárbaros atropelamentos no Eixão - o que fica ao centro dos Eixinhos, o Detran local fez uma baita campanha pelo respeito à faixa do pedestre.
Os acidentes caíram a quase zero e este ano, há uma campanha para relembrar o início da articulação de toda a sociedade daqui para erradicar a violência no trânsito.
Portanto!?
O importante é as campanhas terem continuidade. Outro exemplo de campanha bem sucedida é sobre o uso do tabaco.
Me perdôem pelo tom pessimista de meu comentário. Vcs tem razão. Mas viver muito tempo aqui em Belém, dá nisso. Preciso de férias. Provavelmente.
:-)
Há que considerar, na deseducação, o fato da inexistência da sinalização horizontal e vertical, de forma compulsória e consolidada.
As principais vias encontram-se sem manutenção da sinalização desde a entrada do Dudú: a Magalhães barata é uma vergonha, a Duque, há mais de um ano do recapeamento, não recebeu sinalização, até hoje!
Cadê a sinalização viária da Rod. Augusto Montenegro?
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