A gente inventa o mundo
A pedra inventa a morte
A matéria em reverso a ela
Que resolve o mata-a-fome.
A gente inventa no mundo
E giramos fortunas no giro
Roda, Vela, Trilho, Sputinik
Tecnofátuos dos caminhos.
A gente inventa o oceano
E peixes nos vêem de longe
A gente inventa o verde
Que o daltônico passa sem.
A gente inventa deuses
A gente inaugura o mundo
A gente inventa orranenhuma
A gente se refaz no virtual.
Do nosso comentarista Ioda, em homenagem aos flanares. Segundo ele um quinteto fantástico, que (ao modo Drummond e Haroldo Maranhão), fazem uma bela e estranha xícara das impressões aqui registradas.
De minha parte, junto aos nossos agradecimentos, eu sugeriria ao poeta que entitulasse a homenagem de A estranha xícara, contemplando assim as referências tão caras ao modernismo regional e nacional.
4 comentários:
Cinco? Ou não sei ler ou contar...
Bom, vamos lá, no dedo das mãos; Flanar... Oliver... Gui... Kat e And. Dá quanto? Cinco. Muito bem!
por enquanto, apenas três apareceram. Porisso, meu questionamento.
Por ora, sim. Ocorre que o Ioda conhece os cinco, daí ter usado o termo quinteto. Obrigado, por sua participação.
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