O jornal O Globo traz na edição deste domingo matéria gravíssima sobre a situação da segurança pública no Rio de Janeiro. Se na ditadura militar (1964-1984) o Grupo Tortura Nunca Mais contabiliza 136 opositores políticos desaparecidos, na ditadura imposta pelo narcotrafico, milícias e polícia nos morros da cidade, as estatísticas apontam para 7.000 pessoas desaparecidas. Isto mesmo, leitor (a): meia lotação do Maracanãzinho está sumida por ordem dos meganhas e celerados, que do morro e do asfalto mandam na outrora Cidade Maravilhosa.
Para ilustrar, conto-lhes fato sucedido com um amigo meu, cientista renomado da Fundação Instituto Oswaldo Cruz. Saia ele do campus, localizado em região de Manguinhos, conhecida pelo sugestivo nome de Faixa de Gaza, quando de súbito uns sujeitos postaram-se na frente do carro, com metralhadora e AR-15 nas mãos. Certo que não lhe foram apontadas, apenas o gesto sinalizou para que parasse.
Meu amigo ficou incolor de fazer inveja a qualquer fantasma. Para surpresa dele, segundos depois da ordem, atravessaram a rua tres carros em velocidade normal: tratava-se da passagem do bonde de um traficante no melhor estilo da outrora mal afamada Medelin, na Colômbia.
Depois de um pode passar, doutor, vá desculpando aí qualquer incômodo a rua foi liberada, e o mais rápido que pode meu amigo sumiu dali, ainda que acompanhado da certeza de que não seria o primeiro, nem o último dos sustos que passaria naquelas ruas.
Para ilustrar, conto-lhes fato sucedido com um amigo meu, cientista renomado da Fundação Instituto Oswaldo Cruz. Saia ele do campus, localizado em região de Manguinhos, conhecida pelo sugestivo nome de Faixa de Gaza, quando de súbito uns sujeitos postaram-se na frente do carro, com metralhadora e AR-15 nas mãos. Certo que não lhe foram apontadas, apenas o gesto sinalizou para que parasse.
Meu amigo ficou incolor de fazer inveja a qualquer fantasma. Para surpresa dele, segundos depois da ordem, atravessaram a rua tres carros em velocidade normal: tratava-se da passagem do bonde de um traficante no melhor estilo da outrora mal afamada Medelin, na Colômbia.
Depois de um pode passar, doutor, vá desculpando aí qualquer incômodo a rua foi liberada, e o mais rápido que pode meu amigo sumiu dali, ainda que acompanhado da certeza de que não seria o primeiro, nem o último dos sustos que passaria naquelas ruas.
Um comentário:
É isso que estamos deixando que façam ao nosso país. Se não tivermos tempo ou coragem de reclamar, que será de nossos filhos?
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