Ainda que haja possibilidade de recurso, a condenação em primeira instância é uma resposta moral da sociedade brasileira aos revisionistas das atrocidades cometidas pelos nazistas alemães na II Guerra Mundial. A justiça de Santa Catarina condenou o professor Volnei Perin Della Giustina a dois anos de reclusão em regime aberto e a prestação de serviços comunitários por um ano, complementado com a obrigatoriedade de doar quatro cestas básicas mensais no valor de R$190 a asilo de idosos, em razão do réu ter glorificado pela internete o regime de Adolf Hitler e propagandeado idéias anti-semitas com a ajuda de um estudante. Segundo o sítio Terra, o juiz ainda assinalou que as ideologias políticas e a postura "preconceituosa" das pessoas seriam responsáveis por um "número sem fim de sofrimentos causados na humanidade".
2 comentários:
Por que v. acha que a decisão do juiz, aliás, atentatória á liberdade de expressão, é uma resposta moral da sociedade brasileira? Por que v. está de acordo com o que o juiz disse, acaba achando que ela representa todos os brasileiros? Discordo totalmente do que ele fez. Ninguém pensa em proibir o uso da foice e do martelo, símbolos do comunismo e, no entanto, o comunismo matou muito mais gente do que o nazismo e a Inquisição. Ainda hoje há partidos que defendem o marxismo-leninismo.
Por que quem duvida do alegado genocídio judeu não pode expressar suas dúvidas, não pode questionar certas afirmações sem que seja tachado de xenófobo ou racista? Por que toda essa campanha sobre o "sofrimento" dos judeus lá na Europa quando aqui no Brasil as vítimas não são judias mas, sim, negros, índios e seus descendentes?
Nunca vejo membros da comunidade japonesa, italiana, chinesa, árabe etc. criando caso com os brasileiros, mas certos elementos da comunidade judaica, que alegam representá-la, estão sempre processando os brasileiros. Querem que nos preocupemos com os problemas dos judeus ocorridos há 60 anos quando hoje são milhões de brasileiros que padecem vítimas da pobreza.
a) Coveite
Não confundas alhos com bugalhos. Não escrevi sobre dúvidas ou fatos mal explicados que impulsionam a análise histórica.
Escrevi sobre uma sentença judicial que julga o re-vi-sio-nis-mo histórico, que, no caso, tem por objetivo imoral dizer que os milhões de vítimas - judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, testemunhas de jeová, negros, deficientes físicos e mentais -, trucidados nos campos/ clínicas de morte nazistas são invencionices de quem ganhou a guerra.
Ou de outro jeito, como quase afirmas: são mera conversa mole de gente como o juiz, eu e outros, que até parecem são míopes para outros assuntos mais importantes à evolução da raça em Pindorama.
Relembrar crimes hediondos praticados contra a Humanidade é uma forma de prevenir que gerações futuras, pela ignorância, caiam na sedução dos argumentos falsamente nacionalistas, como os usados em tua argumentação.
Por isso enfatizo de novo o que tanto incomoda aos anti-semitas e racistas protegidos no armário dos pseudônimos: o regime nazista era racista e criminoso, e fazer apologia dele é crime.
Postar um comentário