quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Camelôs: opinião objetiva e direta

De forma hilária, como sempre, a Perereca comenta a questão dos camelôs na blogosfera paraense.

(...) São trabalhadores? São, sim senhor. São pais de família? São, sim senhor.
Mas, nós, também, somos trabalhadores e pais e mães de família. E temos tanto ou mais direito a esta cidade que esse punhado de camelôs.
É certo que o Pará e Belém padecem de gravíssimos problemas sociais: desemprego, baixa escolaridade, desqualificação da mão de obra; falta de saúde, de educação, de habitação, de lazer. Miséria, enfim, miséria...
Mas, daí a imaginar que é “socializando” o miserê – ou, pior ainda, emporcalhando o espaço em que vivemos – que isso vai ser resolvido, vai enorme distância...
(...)


Também Yúdice Randol, em seu Arbítrio, salienta um detalhe que nem muitos estão captando com o devido cuidado.

Vai ser de dar nojo a exploração política da desocupação da Avenida Presidente Vargas. O sedizente prefeito pretende se esconder atrás da Justiça Federal, para não sofrer o ônus da decisão de retirar os camelôs, mas chamará a si os louros se a via realmente ficar livre. (...)

5 comentários:

Citadino Kane disse...

Amigos do Flanar,
Concordo com a Perereca e assino embaixo do que o Yúdice revela da esperteza do Dudu...
Abraços,
Pedro

Carlos Barretto  disse...

Pois não é, Pedro.
Abs

Yúdice Andrade disse...

O pior é que já tem gente dizendo que o fulano ganhou o seu voto por causa da retirada dos camelôs. Como pode uma pessoa esclarecida tomar uma decisão tão relevante com base em um só vento favorável (e olhe lá)?
Grato pelas gentis referências a mim. Abraços aos amigos.

Francisco Rocha Junior disse...

Ventos estes que sequer foram soprados por sua boca, Yúdice. Afinal, se não fosse a ação dos Correios, quem disse que Duciomar iria fazer alguma coisa para regularizar a situação da Presidente Vargas?
Outra: aposto como o caos vai se instalar nas transversais. Duvido que a prefeitura cumpra o compromisso de relocar todos os ambulantes nos camelódromos prometidos.

Yúdice Andrade disse...

Uma dessas pessoas que - brincando, espero - falou sobre votar no pulha acredita que a ação dos Correios teria sido um pedido da própria prefeitura, agindo assim mediante um testa de ferro. Embora impossível não seja, achei meio teoria conspiratória. Além do mais, por que razão os Correios atenderiam ao pedido da prefeitura de Belém? Só por camaradagem, claro que não. Haveria alguma pendência entre os dois, a justificar a suposta trama?