O macaco encontrado morto no Parque da Água Mineral, asa norte, em Brasília, não foi vitimado pela Febre Amarela. Esse é um resultado negativo importante, pois, em caso contrário, indicaria que muito próximo ao centro urbano da capital federal teríamos um foco silvestre da doença. O referido parque é muito frequentado para a prática de caminhadas e banhos por pessoas de todas as idades. A Febre Amarela Silvestre tem um ciclo biológico diferente da urbana, inclusive vetor, que é o mosquito do gênero Hemagogo. O homem só a adquire quando adentra em matas, passando a dividir com os macacos o risco de aquirir a doença. Entretanto, alguém que tenha adquirido a forma silvestre da doença, quando em meio urbanizado com infestação de Aedes aegipty, ao ser picado por esse mosquito, pode se constituir em caso índice de um surto ou epidemia de Febre Amarela urbana. Quando acontece um caso de Febre Amarela urbana os alarmes soam nos orgãos de saúde pública, pois há a certeza de que o vírus causador da doença está circulando naquela comunidade e novos casos poderão dali em diante surgir, se medidas sanitárias não forem imediatamente adotadas.
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