Recebi o número atual da Piauí, que traz em entrevista bombástica um Zé Dirceu incendiário. Sobra peçonha para todo o mundo: para Heloísa Helena, Lulinha, Dilma Roussef e para o PT do Rio Grande. Fel da melhor pureza, as declarações do ex-ministro da Casa Civil da Presidência da República tem virulência suficiente para destruir reputações e aluir mais ainda a imagem do Partido dos Trabalhadores.
Hoje, contudo, Zé fez uma retificação ao publicado: jamais disse tais diatribes, e põe na conta de uma repórter atrapalhada as inconfidências a ele atribuídas (a tal entrevista, não foi gravada, sim editada em bloco a revelia do entrevistado, segundo o próprio alega).
Difícil crer nessa ingenuidade, se considerarmos a experiência política do entrevistado. De todo modo, é sintomático que a versão eletrônica da Revista Piauí se mantenha desatualizada até o momento da publicação de meu comentário. Na edição impressa, ao fim da entrevista, o editor contudo não deixou barato, e carregou nas tintas: encerrou-a com um poema de e.e. cummings, em texto paralelo ao modo de moldura:
Um político é um bundão sobre
o qual se sentou tudo, exceto um homem.
Hoje, contudo, Zé fez uma retificação ao publicado: jamais disse tais diatribes, e põe na conta de uma repórter atrapalhada as inconfidências a ele atribuídas (a tal entrevista, não foi gravada, sim editada em bloco a revelia do entrevistado, segundo o próprio alega).
Difícil crer nessa ingenuidade, se considerarmos a experiência política do entrevistado. De todo modo, é sintomático que a versão eletrônica da Revista Piauí se mantenha desatualizada até o momento da publicação de meu comentário. Na edição impressa, ao fim da entrevista, o editor contudo não deixou barato, e carregou nas tintas: encerrou-a com um poema de e.e. cummings, em texto paralelo ao modo de moldura:
Um político é um bundão sobre
o qual se sentou tudo, exceto um homem.
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