À moda de Vicente Feola, técnico da Seleção Brasileira campeã do mundo de 1958, o novo presidente do Senado, Garibaldi Alves, proferiu virulento discurso ontem, na abertura do atual ano legislativo, sem combinar antes com as outras partes.
Eleito pelo PMDB da base governista em substituição ao ex-presidente Renan Cowlheiros, o senador potiguar criticou a sanha legiferante do Executivo, decorrente do abuso de medidas provisórias, e a tendência atual do Supremo Tribunal Federal de injungir à ordem jurídica normas regulamentadoras em julgamentos que antes eram inexeqüíveis por ausência de lei a respeito do tema.
Em conclusão, conclamou o Senado (e, mais amplamente, o Congresso Nacional) a retomar suas funções legislativa e de fiscal do Executivo, voltando-se a atender à missão constitucional de elaborar as leis do país.
O discurso - surpreendente, segundo a mídia nacional - ganhou mais destaque por estarem presentes à sessão a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o Ministro das Relações Institucionais, José Múcio, e a presidente do STF, Ellen Gracie Northfleet. Por força do protocolo (quem dera fosse da razão, que preencheu o discurso do senador), as autoridades presentes tiveram que ouvir o pito caladas.
2 comentários:
rs...tem toda a razão, Francisco.
Quem dera que o silencio não tivesse sido protocolar.
Abs
Quem dera muita coisa, caríssimo...
Abs.
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