Nos tempos do monopólio da distribuição de gás liqüefeito de petróleo, também chamado de gás de cozinha ou GLP, a venda do produto nas ruas de Belém era anunciado pelo toque de um sino, que se tornou sinônimo bucólico da Paragás, do grupo cearense Edson Queiroz.
O ingresso de outra companhia no mercado - a Tropigás, iniciada sob o guarda-chuva do antigo grupo Belauto, do falecido empresário Jair Bernardino, e hoje sob o manto da Petrobras - demandava a adoção de um símbolo forte e de reconhecimento imediato para as vendas de rua. Criou-se então o chamado "olha a Tropigás!", que emanaria dos caminhões de distribuição da companhia.
Hoje em dia, desde as 7:30 hs da manhã, é possível ouvir os gritos ininterruptos e esganiçados da Tropigás pelos bairros da cidade. Então, pergunto: será que só eu, o chato de plantão, considero o tal chamado um desrespeito ao cidadão, uma evidente, estridente e repulsiva poluição sonora?
2 comentários:
Não, nobre, vc não é o único a ficar incomodado com o (justíssimo) repulsivo.
Abs
Fico aliviado de não ser o único incomodado, Juca. Mas então, será que a Tropigás não passa na porta de ninguém do MP?
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