ADUFPA, DCE e SINTUFPa estavam representados por membros de suas diretorias e fizeram perguntas, respondidas por todos os candidatos.
ADUFPa: manifestou preocupação sobre iniciativas privatizantes dos hospitais universitários(HUs) em curso em Brasília, já tendo sido objeto de discussão na ANDIFES. Gostariam de ouvir o posicionamento dos candidatos a respeito do assunto.
Todos os candidatos se manifestaram de alguma maneira contrários a iniciativas de privatização dos HUs.
Regina Feio afirmou que "na minha gestão a privatização não vai acontecer". Ressalva contudo que, "levando em consideração os custos de manutenção do HU e tendo em vista que o atual modelo de administração do hospital ter se mostrado inviável, compromete-se a um processo amplo de discussão de um novo modelo de gestão".
Ricardo Ishak opinou ser contrário a qualquer processo de privatização, de acordo com o Conselho de reitores e ANDIFES e que será o Reitor desta comunidade que o elege.
Edilson Maneschy diz que sua candidatura tem compromisso com o serviço público de qualidade em todas as dimensões. "Dentro deste princípio, nós precisamos garantir que todo o acesso a saúde seja pelo SUS. Toda mudança deve ser decidida por nós, qualquer que seja a posição da ANDIFES".
Ana Tancredi defende "dinheiro público para a coisa pública". E também diz ser "contra toda e qualquer iniciativa de privatização do serviço público, prometendo em seguida a construção de um restaurante universitário no HU.
DCE: No modelo de privatização, o controle social passa a outra entidade estranha. Como é que fica ensino, pesquisa e extensão neste novo modelo de controle social?
Ana Tancredi: "a universidade faz ensino, pesquisa e extensão. Eu nem imagino como seria ,se fosse feito pela iniciativa privada. Diz ela que em seu programa, "está claro abertura de concurso público para técnicos administrativos e docentes". Reforça que defende a abertura de creches para os filhos de funcionários da UFPa.
Edilson Maneschy: afirma que vai trabalhar para que os HUs sejam um espaço de integração de 2 políticas públicas: saúde e educação. Defende práticas e culturas de transparência e controle social. O que faria com que, na sua opinião "a comunidade possa saber de que forma o orçamento é executado".
Ricardo Ishak: "todos nós somos contra a privatização". Contudo ressalta que "ensino, pesquisa e extensão têm que ser feitos por quem sabe". A UFPA já tem exemplos concretos deste modelo. Defende enfim, qualidade e excelência em qualquer nível de ensino, pesquisa e extensão.
Regina Feio: dá ênfase especial de que o atual reitor Alex "votou contra a fundação estatal de direito privado", muito embora tenha feito a crítica ao modelo atual de gestão dos HUs.
Propõe a criação de um fórum da saúde integrando o HU ao sistema público de saúde. Afirmou em seguida que as políticas de ensino, pesquisa e extensão já estariam "muito bem articuladas. Precisam ser melhoradas". Mais uma vez defendeu a criação de um Centro de pesquisa clínica no HU.
SINTUFPa: manifestou preocupação com a política de saúde do trabalhador. Segundo eles, o processo de redimensionamento levado a efeito na atual gestão, "o critério da limitação física não seria aceitável por nenhum trabalhador". Perguntam então o seguinte aos candidatos: Qυal seria a política de redimensionamento que valorizasse o trabalhador e não a sua doença?
Edilson Maneschy: "Temos criticado a atual política de recursos humanos. Quanto ao redimensionamento, não o condenamos como tese, mas criticamos na forma". Compromete-se o candidato em seguida a "mudar o comportamento no trato com seus servidores", "humanizar as relações e ambiente de trabalho", "reformular pactuando qual deve ser a política de saúde do trabalhador com as entidades, incluindo a progressão funcional".
Regina Feio: "atualmente, estamos num processo de pactuação para discutir algumas políticas. A política de saúde do trabalhador deve ser pactuada com todos. É importante e não abriremos mão disso". Em seguida, afirmou a candidata que "uma política começou a ser feita através do Paulo de Tarso no HUJBB".
Nota do poster: neste intante o primeiro momento tenso do debate. A candidata recebeu algumas vaias da platéia, quando afirmava que sentou à mesa com os trabalhadores no HU.
Ricardo Ishak: manifestou "preocupação muito grande em relação ao redimensionamento. Segundo o candidato, em seu programa de gestão, "o redimensionamento bem como o plano de saúde, os dois seriam repensados" por que em sua opinião, "as pessoas não fizeram o processo com transparência".
Ana Tancredi: inicia sua resposta afirmando que "pra você ter saúde, precisa ter condição de trabalho".
Nota do Poster: (platéia aplaude com claques de apoio).
Sobre a possibilidade de demissão de funcionários FADESP até 2010, a candidata compromete-se a "implantar um grupo de trabalho com pessoas do HU mais a Procuradoria geral", afirmando que "tem que ter brecha na lei para resolver".
OBSERVAÇÕES do momento: Paulo Amorim, ex-diretor da Centro de Ciências da Saúde (agora de cabelos pintados) na platéia apoiando Edilson Maneschy.
Claque se manifesta com palavras de ordem e a mesa por alguns instantes, parece perder o controle da situação: “Educação não é mercadoria. Ana Tancredi na Reitoria”.
ADUFPa: manifestou preocupação sobre iniciativas privatizantes dos hospitais universitários(HUs) em curso em Brasília, já tendo sido objeto de discussão na ANDIFES. Gostariam de ouvir o posicionamento dos candidatos a respeito do assunto.
Todos os candidatos se manifestaram de alguma maneira contrários a iniciativas de privatização dos HUs.
Regina Feio afirmou que "na minha gestão a privatização não vai acontecer". Ressalva contudo que, "levando em consideração os custos de manutenção do HU e tendo em vista que o atual modelo de administração do hospital ter se mostrado inviável, compromete-se a um processo amplo de discussão de um novo modelo de gestão".
Ricardo Ishak opinou ser contrário a qualquer processo de privatização, de acordo com o Conselho de reitores e ANDIFES e que será o Reitor desta comunidade que o elege.
Edilson Maneschy diz que sua candidatura tem compromisso com o serviço público de qualidade em todas as dimensões. "Dentro deste princípio, nós precisamos garantir que todo o acesso a saúde seja pelo SUS. Toda mudança deve ser decidida por nós, qualquer que seja a posição da ANDIFES".
Ana Tancredi defende "dinheiro público para a coisa pública". E também diz ser "contra toda e qualquer iniciativa de privatização do serviço público, prometendo em seguida a construção de um restaurante universitário no HU.
DCE: No modelo de privatização, o controle social passa a outra entidade estranha. Como é que fica ensino, pesquisa e extensão neste novo modelo de controle social?
Ana Tancredi: "a universidade faz ensino, pesquisa e extensão. Eu nem imagino como seria ,se fosse feito pela iniciativa privada. Diz ela que em seu programa, "está claro abertura de concurso público para técnicos administrativos e docentes". Reforça que defende a abertura de creches para os filhos de funcionários da UFPa.
Edilson Maneschy: afirma que vai trabalhar para que os HUs sejam um espaço de integração de 2 políticas públicas: saúde e educação. Defende práticas e culturas de transparência e controle social. O que faria com que, na sua opinião "a comunidade possa saber de que forma o orçamento é executado".
Ricardo Ishak: "todos nós somos contra a privatização". Contudo ressalta que "ensino, pesquisa e extensão têm que ser feitos por quem sabe". A UFPA já tem exemplos concretos deste modelo. Defende enfim, qualidade e excelência em qualquer nível de ensino, pesquisa e extensão.
Regina Feio: dá ênfase especial de que o atual reitor Alex "votou contra a fundação estatal de direito privado", muito embora tenha feito a crítica ao modelo atual de gestão dos HUs.
Propõe a criação de um fórum da saúde integrando o HU ao sistema público de saúde. Afirmou em seguida que as políticas de ensino, pesquisa e extensão já estariam "muito bem articuladas. Precisam ser melhoradas". Mais uma vez defendeu a criação de um Centro de pesquisa clínica no HU.
SINTUFPa: manifestou preocupação com a política de saúde do trabalhador. Segundo eles, o processo de redimensionamento levado a efeito na atual gestão, "o critério da limitação física não seria aceitável por nenhum trabalhador". Perguntam então o seguinte aos candidatos: Qυal seria a política de redimensionamento que valorizasse o trabalhador e não a sua doença?
Edilson Maneschy: "Temos criticado a atual política de recursos humanos. Quanto ao redimensionamento, não o condenamos como tese, mas criticamos na forma". Compromete-se o candidato em seguida a "mudar o comportamento no trato com seus servidores", "humanizar as relações e ambiente de trabalho", "reformular pactuando qual deve ser a política de saúde do trabalhador com as entidades, incluindo a progressão funcional".
Regina Feio: "atualmente, estamos num processo de pactuação para discutir algumas políticas. A política de saúde do trabalhador deve ser pactuada com todos. É importante e não abriremos mão disso". Em seguida, afirmou a candidata que "uma política começou a ser feita através do Paulo de Tarso no HUJBB".
Nota do poster: neste intante o primeiro momento tenso do debate. A candidata recebeu algumas vaias da platéia, quando afirmava que sentou à mesa com os trabalhadores no HU.
Ricardo Ishak: manifestou "preocupação muito grande em relação ao redimensionamento. Segundo o candidato, em seu programa de gestão, "o redimensionamento bem como o plano de saúde, os dois seriam repensados" por que em sua opinião, "as pessoas não fizeram o processo com transparência".
Ana Tancredi: inicia sua resposta afirmando que "pra você ter saúde, precisa ter condição de trabalho".
Nota do Poster: (platéia aplaude com claques de apoio).
Sobre a possibilidade de demissão de funcionários FADESP até 2010, a candidata compromete-se a "implantar um grupo de trabalho com pessoas do HU mais a Procuradoria geral", afirmando que "tem que ter brecha na lei para resolver".
OBSERVAÇÕES do momento: Paulo Amorim, ex-diretor da Centro de Ciências da Saúde (agora de cabelos pintados) na platéia apoiando Edilson Maneschy.
Claque se manifesta com palavras de ordem e a mesa por alguns instantes, parece perder o controle da situação: “Educação não é mercadoria. Ana Tancredi na Reitoria”.
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