A participação (sempre histriônica e cada vez mais ridícula) de Reinaldo Azevedo no Roda Viva de ontem, que entrevistou o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, superou todas as marcas do patético.
Em determinado momento do programa, Reinaldo Azevedo afirmou que iria defender as prerrogativas de sua profissão. Fez então menção à reportagem de Andrea Michael, da Folha de São Paulo, que deu origem ao primeiro pedido de Habeas Corpus formulado pelos advogados do banqueiro Daniel Dantas, e que acabou sendo o mesmo que, transformado de preventivo em liberatório, permitiu a primeira das decisões polêmicas de Gilmar Mendes em favor do baiano, tomadas em julho deste ano.
Em seu raciocínio tortuoso, Azevedo asseverou que se Andrea Michael quisesse avisar Dantas de que a Polícia Federal tinha a intenção de requerer sua prisão, tê-lo-ia feito diretamente ao banqueiro, e não por meio de uma reportagem.
Azevedo só esqueceu de esclarecer ao distinto público que se tal conversa tivesse ocorrido ao pé de ouvido, não haveria mote para a impetração do Habeas, como efetivamente se deu.
O fato é que William e Bernard, Maurício e Marcelo Negrão, Ricardinho e Giovani são melhores duplas de levantador e atacante que Reinaldo Azevedo e Gilmar Mendes.
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