segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Inteligência

O Secretário de Segurança, conforme noticiado na GloboNews, confrontado com os recentes episódios de desobediência civil em Igarapé-Miri irá utilizar o serviço de inteligência para evitar novos protestos no interior do Pará. Nem precisei me beliscar para saber se estava acordado... A que ponto chegamos.

13 comentários:

Anônimo disse...

Tenho uma ligeira impressão de que o Sr. Geraldo ainda não está, digamos, ambientado, na polícia civil.
Abs

Itajaí disse...

Com o abacaxi que tem para administrar o tempo de adaptação é curto, acaba no primeiro dia da posse no cargo. Agora é tempo de respostas que traduzam números e imagens positivas.
Dava nojo de assistir na TV a polícia de choque reprimindo os manifestantes, os mesmos que abandonados sofrem na carne as conseqüências da fraqueza de uma política de segurança pública (é bem mais que polícia) no Pará.

Anônimo disse...

Caro Itajaí,

quem sabe agora vai. O Secretário parece disposto a substituir o serviço de burrice por um de inteligência.

Vaí aí uma medalhinha de Santo Ambrósio???

Abração.

Carlos Barretto  disse...

É bem mais sim, Itajaí. Concordo plenamente pelas razões já extensamente discutidas, neste blog inclusive.
Mas penso que SEM polícia, não dá nem pra filosofar.
E o que estamos vendo, é a mais absoluta ausência de policiamento. Basta você dar uma "saidinha" para perceber.

Abs

Itajaí disse...

A questão central não é esta, Barretto. Polícia na rua é apenas um ponto, fundamental, mas um ponto nesse cipoal de desorientação.
Qualquer um intui que a violência no estado representa hoje o maior abacaxi que a governadora tem na mesa. Portanto não dá para aceitar que depois de três anos de governo, o titular da segurança pública venha à sociedade dizer que não tem efetivo/condições materiais suficientes para combater a criminalidade sem freios, e concluir que usará da inteligência para evitar protestos populares.
Veja só o quadro de non-sense que vivemos: o bandido vem rouba, mata e estupra porque não tem polícia nas ruas; o povo protesta contra a insegurança e chega a polícia prende e arrebenta com quem protesta. Em que mundo estamos, cidadão?
Por outro lado quem faz gestão pública não pode permitir que a situação chegue ao nível de descontrole registrado em todos os jornais paraenses: queimam-se delegacias, queimam-se foruns, arrancam-se presos das celas, pratica-se a pena de morte na via pública mediante apedrejamento e linchamento e campeiam na periferia de Belém grupos de extermínio.
Não, meu caro amigo, esse status quo que estamos testemunhando no dia a dia de nossa terra pede bem mais e não só polícia nas ruas.

Carlos Barretto  disse...

Como disse, entendo seu ponto de vista, que rigorosamente, é o mesmo que o meu.
E o Sr. Secretário, se disse isso, deve ser carta fora do baralho IMEDIATAMENTE!
E tudo o que vc já disse, é pedra cantada neste blog desde 2006, se não me falha a memória.
Mas meu amigo, do jeito que está não pode ficar. E efetivo policial nas ruas é algo que não pode faltar, enquanto se articula o restante da solução completa. Se é um ponto fundamental, que se dê início a sua implantação de imediato.
Se é que me entende?

Abs

Itajaí disse...

Claro que te entendo.
Abs.

Anônimo disse...

:):):):)
Essa conversa de vocês pareceu de surdos... "Vais lá? Não, vou lá. Ah, pensei que tu ias lá."

O certo é que os dois estão certos (pra desespero da nação).

Não só polícia, mas mais aplicação das leis. Não só prisão, mas mais prevenção.

Concordo que não se pode esperar as medidas globais. Coloca-se a polícia nas ruas e toca-se o resto. Não há tempo a perder. Quando amanhecer amanhã já estaremos atrasados!

Uma medida é a que postei lá no meu bloguito (não trago aqui pois é grande): policiamento específico por área urbana. Acho que é uma medida boa.

Anônimo disse...

Ah, e tem mais.

Hoje no Liberal 1ª edição, quando ouvi o Dr. Geraldo perguntar o que que o fórum tinha a ver com o assassinato de um senhor, com relação à revolta da populaçao de Igarapé-Miri, eu gritei: TUUUUDDOOOO !!!

Carlos Barretto  disse...

Rsss.
É que desde que o Itajaí era Oliver e eu era o Flanar, algumas coisas só discutimos com eficácia, tomando alguns goles de 12 anos.
:-)
Mas a sua idéia, Lafa (se me permite), é ótima.

Itajaí disse...

Presepeiro, ultimamente só tens servido cerveja e na Boulevard! Mas boa idéia a tua, Lafayette. A chave para sair da encrenca é fazer da segurança um assunto da comunidade articulada com a presença policial. Tem dado certo em alguns lugares, considerando que rua segura é aquela que tem olhos, não necessariamente ouvidos... rsrsrsrs.

Carlos Barretto  disse...

Rssss...
Mas Itajaí????? Temos que dirigir e conseguir desligar os alarmes dos carros!
Rssss....

Anônimo disse...

De fato, violência não se combate com mais violência, porém, o que quero tratar não se diz respeito aos atos que de certa forma de transcrevem como vandalice.
Ao certo, a população miriense anseia por segurança pública, uma das principais reinvidicações dessas pessoas. É deprimente que as atitudes das autoridades que nada fazem ou contribuem, para que diminuam os índices de criminalidade, venda de drogas, assassinatos, furtos em grande escala, arrastões, etc.
Certamente esses atos que aconteceram com o fórum, se transfiguraram em forma de “nós existimos, alô, estamos aqui! Somos também cidadãos”. Sr secretário de Segurança Pública... Poupe-me de sua vã boa filosofia! Quem sofre dia-a-dia com essas situações não são membros de sua família, somos nós, cidadãos...
Quanto a Rotam (Polícia), é inaceitável que atos ditadoriais voltem em pleno Século XXI; reprimindo a população à pesos de balas de borracha, bombas de efeito moral, e gás lacrimogêneo. Veja bem, não se trata de uma guerra civil, para reprimir as pessoas com tal armamento bélico, apenas é resultado de uma péssima administração e a falta de políticas públicas que amenizem situações deprimentes que se transformaram em rotina como essa que estamos vivenciando.