sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cadeado em porta arrombada

Precisou morrer mais um para que a PM viesse à rua. As esquinas do Umarizal, caminhos pelos quais passo todos os dias, estão lotadas de policiais militares em duplas, de moto ou a pé. Dizem que é a resposta à chamada que a governadora Ana Júlia deu ontem à cúpula da (in)Segurança Pública.

Sem planejamento e ações mais profundas, porém, o máximo que vai acontecer é um pequeno amansamento das condições vigentes. E depois da casa arrombada, alguém acredita que este planejamento virá?

2 comentários:

Unknown disse...

Isso é a verdadeira "política" da Insegurança Pública, onde os "Titulares" do Aparato de Segurança Pública do Estado´são "indicados" e nomeados por "apadrinhamento" político. São, geralmente, desconhecedores da realidade policial. Nunca estiveram à frente de "operações" reais de policiamento, nunca "tiraram" plantão ou "deram voz de prisão" à ninguém. Passaram suas vidas na Polícia(Civil ou Militar), como burocrátas "fisiológicos", sem noção da realidade da "guerra civil" travada nas ruas. Não saben fazer e nem mandar fazer, mas têm "costas quentes" e "pistolão". Os que enfrentaram o crime a vida inteira, de frente, são relegados e perseguidos, em uma verdadeira "caça-às-bruxas" interna, que é a verdadeira "vocação" de tais dirigentes.

Carlos Barretto  disse...

É.
E também é uma pena que este "baile" entre "apadrinhados" e supostamente "perseguidos", se mantenha ao longo de anos, num fausto nem um pouco republicano.
Difícil mesmo, é saber se quem se diz "perseguido", não aceitaria um "padrinho" em momento posterior.
Ao final, restamos nós cidadãos, ao sabor das marés dos funcionários públicos, recheados de interesses pessoais comezinhos, que dizem fazer nossa segurança.
Lamentável.
Realmente lamentável!