A Rede Celpa está roubando os consumidores na conta de luz. Esta é a percepção dos moradores da vila de Monsarás, no município de Salvaterra, ilha do Marajó. Aumentos de até 400% no valor das contas tem sido verificados nos boletos dos ilhéus que, inconformados, recorrem ao escritório da empresa na sede do município.Em Mosqueiro a situação não é diferente.
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Olha, é evidente que não se espera nenhuma ação criminosa, ao menos deliberada, de uma concessionária de serviço público. Mas alguma coisa está errada, e muito.
A conta de luz de uma casa com apenas uma geladeira ligada durante todo o mês, antes tarifada em R$ 13,00, em novembro representou uma conta de R$ 52,00.
É a casa do poster no Marajó, que permaneceu fechada durante todo aquele período.
18 comentários:
Juva, teorias da conspiração tem muitas por aí...
Dizem que tem um O.V.I.N.I. num hangar (não, não é aquele lá no final da Duque rsrsrs), desde a década 50, lá nos Isteits.
Digo o que disse numa audiência publica, convocada pela Dep. Sandra Batista, na ALEPA, anos atrás: Se houvesse tal procedimento (aumento fraudulento, lançamento deliberado "para maior" de consumo de quilowatts, ou, até mesmo, como muitos pensavam na época da instalçao dos ditos "olhões" e ainda pensam por aí, de equipamentos de medição adulterados pela CELPA para registrar consumo a maior) tal seria um segredo absurdamente valioso, ao ponto de que, quem o soubesse, seria "indemitível", "teria o salário que quisesse", pois bastava dizer que iria denunciar para o dono baixar as calças (ora pois, perderia a concessão!!!).
E mais, como, no mínimo, teriam uns 900 a 1000 empregados envolvidos no "esquema", nenhum deles, além das regalias acima, poderia sequer pegar um porre no bar da esquina! (bêbado fala pelos cotuvelos! rsrsrsrs)
Quando se fala aqui e por acolá sobre energia elétrica, CELPA e afins, costumo a ficar quieto, pois os amigos, parentes, interlocutores tendem a confundir minha posição de um dos advogados da mesma, com a de simples debatedor, cidadão-consumidor como qualquer outro, etc.
Aqui, é claro, o ambiente me parecer equilibrado, com pessoas de razão acima da média. Acho que dará para falarmos um pouco mais.
Só para não deixar passar, e para continuar um cometário meu no post sobre Mosqueiro: se moradores, comerciantes, veranistas, etc., soubessem ou lembrassem ou... ou... ou..., que energia elétrica é uma grandeza física não tirariam naco dela, aleatoria e criminalmente, como o fazem por lá.
Lá na ilha "gato" brinca de pira-sisconde!!! E não estou falando só de pobres miseráveis não. Deu no que deu!
Certa vez, um técnico lá na CELPA me deu um exemplo explicativo bacana. Sem muito eletrocutês, é assim:
Pense numa torneira ligada a uma cano de PVC. O diâmetro do cano e sua extenção está calculado, com certa folga (esta folga não pode ser muito para o marco zero), para de acordo com a vazão.
Ao longo do cano, instalam-se desvios, com abertura, diâmetros etc., também calculados (dimencionados, para sermos mais técnico, pero não mucho rsrs).
Aumentam-se os desvios, ou a extenção do cano, vira-se um pouco mais a torneira.
Porém, desvios não-contabilizados (ah, a política...) começam a surgir ao longo do cano, extenções começam a aparecer (uma invasão nova, por exemplo). A água diminui seu nível dentro do cano.
Começa a "entrar ar". Lá na torneira de saída do consumidor legal, dimencionado e etc, a água começa a "espirrar": -Pô, que merda! Molhou toda minha calça. Essa porra fica espirrando! Putz, estragou meu aquário!
Sai-se a procura de tais desvios irregulares. Vai-se à delegacia. Vira mero boletim. Vai-se a justiça. Tem juiz que acha que é crime famélico: arquiva. Tem promotor que nem vê crime nisso. (ps.: O ICMS está garantido, já que poucos sabem que a CELPA paga na emissão, e não no faturamento).
A CELPA cobra pelo que forneceu mas não recebeu. O juiz acha que: o medidor fica no poste, portanto o cliente não pode ser responsabilizado, ou ainda que ele não fez o gato.
Costumo colocar nas minhas petições o seguinte:
A legislação consumerista enaltece o equilíbrio entre as forças de consumo.
No caso que estou falando aqui, o consumidor estava, ao longo do tempo (10 MESES), pagando –62,51% (menos sessenta e dois vírgula cinqüenta e um por cento) a menor do que, realmente, usufruía em quilowatts.
Prevalecendo a exclusão de responsabilidade na relação de consumo, pelo fato de que o medidor está instalado em poste na rua, ou seja, fora da residência do cidadão, vencerá, em nossa sociedade, o caos social, o desequilíbrio racional de viver em grupos.
Vencendo esta tese, amigos do Flanar, admitir-se-ia o furto de automóvel, APENAS porque o mesmo não estava na garagem do proprietário !!!
É como se o cidadão assumisse o risco e o ônus pelo "acinte" de ter saído de casa com o seu carro.
É como, por analogia, a CELPA por ter instalado o medidor no poste público, tivesse que arcar com tal "pirraça".
A legislação é clara. Quando o equipamento no poste público quebra (quebra, bem dito), nada é cobrado ao consumidor, e isso garanto.
Agora, não se está falando de quebra, mas, sim, de ação positiva que danifica ou altera o equipamento para fins ilícitos, para se auferir vantagem.
Os juízes (a maioria) dizem que não importa (depois reclamam do caos em que vivemos).
Tem caso em que demonstro que o cidadão já teve mais de 4 trocas de equipamento, e que, sempre que se troca, o consumo volta, por uns 2 meses ao normal, para depois, voltar ao irreal. Nada!
Já tive casos em que o ficou demonstrado que o equipamento DO SUPERMERCADO, repito, DO SUPERMERCADO, ficou PARADO, repito, PARADO, por 5 meses, devido à fraude encontrada pelo IML, repito, pelo IML, e... NADA!
Um absurdo !
Ah, e sem contar que é só virar a esquina, que o desvio fraudulento esta lá, de novo, instalado.
Assim, tem hora que a torneira chega ao limite, a caixa d'água também, o cano só "tem ar", e o sistema entra em falência técnica.
Só que, como estamos falando de energia elétrica, e não de água, este sistema desliga por proteção (ainda bem que tem regra para isso, e o concessionário é obrigado a instalar tais proteções, portanto, toda vez ue desligar a luz nas nossas casas, antes de reclamarmos, é bom agradecer pois poderia estar vindo uma bronca feia pela rede).
Bem. É claro que não se está livre de erro humano, de falha de equipamento etc.. Mas, conspiração institucional, isso não.
Não seria advogado deles se fosse assim!
Investimentos há, só que, nestes últimos 10 anos, parece que é dar murros em ponta de faca.
Juva, manda o número da tua UC pro meu email, que te digo o que aconteceu. E aí, doa a quem doer, publica-se aqui o resultado.
Topas?
É que a tarifa social de cobrança de energia elétrica deve ter sido desviada através de um "gato" submarino para manter os ET´s na tal Base americana a qual o Lafayette citou, vivinhos da Silva.
Arre égua...!
Boa tarde, Lafayette e obrigado pela presença, sempre esclarecedora.
Como escrito no post, é evidente que não há conspiração alguma, mas há algo de errado sim. Mandarei a UC pro seu mail, na esperança que tenha destino diferente de meu pedido de esclarecimentos sobre as constantes alterações de corrente naquela casa que me fizeram perder dois ar condicionados.
Quem sabe vc poderia me ajudar a resgatá-la? É de junho de 2004!
Isso mesmo, vai completar cinco anos... e xongas.
E aí eu publico os dois casos.
Topas?
Lá não há gatos, desvios ou coisa que o valha. Mas tem a sem vergonhice - permitida pela sem vergonha da agência reguladora - de cobrar a conta de 3 em 3 meses, obrigando os moradores da vila a pagar R$ 6,oo e perder uma manhã inteira para buscar a conta em Salvaterra.
Tudo isto num contexto de constantes cortes no fornecimento dd energia, já folclóricos.
Faria melhor, bem melhor, a Celpa, se usasse as despesas de propaganda em investimentos na manutenção e nas relações com os consumidores.
Estariam melhor das pernas, estaríamos melhor de energia.
By the way, que tal se a emporesa publicasse o "balanço" das lambanças que protagonizam suas contratadas, como a "cortadora" Engetel?
Publica, Celpa, publica.
Abs pra vc.
Val-André, haja saco pra encarar os serviços desta empresa, pô!
Abs
Mestre. É a falta de cangalha na ilharga dessa gente.
Aqui em BSB eu já processei até o Procon!
É, ganhei!!!
Caríssimo Lafayette, também sou advogado e por isso entendo tua postura. Concordo que não haja nenhuma orientação institucional para roubar o consumidor, mas desconfio que medidas sejam tomadas, vez por outra, para assegurar lucros, mesmo que indevidos. E por lucros indevidos me refiro, neste caso específico, a obrigar todos a pagar pelas perdas e desvios que uns tantos fazem.
Entendo que tais perdas já são incluídas no preço da energia. Portanto, se pago x na minha fatura pelo consumo de y kWh, isso significa que x representa o meu consumo + impostos + perdas e safadezas de terceiros. Tenho consciência disso, porque alguém realmente pagará pelo prejuízo.
Contudo, o que não pode - e acredito que seja isso que acontece, por vezes, nem que seja por deliberação de funcionários de menor envergadura - é contabilizar os prejuízos e decidir que alguém pagará por eles de modo direto, incluindo o problema em sua conta. Isso seria criminoso, porque eu estaria pagando consumo fictício.
Na melhor das hipóteses, para a empresa, se nada existe de irregular nas cobranças que faz, uma coisa é inegável: ela não sabe se comunicar com o público. Ao não explicar nada, cria as condições para que não se confie nela. Eis, como resultado, a recente campanha "pau na CELPA", feita em blogs e na imprensa comum, que se não for justa, ao menos é compreensível neste contexto.
Detalhe: entendi a explicação que deste sobre pagarmos a menor e um dia a cobrança ser regularizada. Mas como podemos saber se é essa a nossa situação?
Quanto aos exemplos que dás, de comportamentos fraudulentos de pessoas e de empresas, nada mudam do que disse acima. Ninguém negou que a CELPA, a COSANPA e muitos outros são vítimas cotidianas do jeitinho brasileiro. São empresas roubadas diariamente, sim. as se o supermercado x incorreu em fraude, onde é que EU entro nessa história? Aliás, podes me informar se alguém do supermercado está sendo processado criminalmente pelo fato? Ou ao invés de tomar as medidas corretas a CELPA se limita a nos apresentar a fatura?
Um prazer debater contigo. Obrigado pela oportunidade, Juvêncio. Que bom te ver interrompendo as férias para conversar um pouco conosco.
Yúdice, obrigado pela presença no debate. É difícil se afastar da blogosfera mesmo tão assoberbado com as monografias como ando.
Até o final deste mes só estarei por aqui, em meu (nosso) blog predileto.
Abs
Juva. Mande-me o nº da UC que verificarei. Vou ver se encontro a reclamação de Junho de 2004 e pra onde a resposta foi enviada, se é que foi enviada. Se o nº da UC a mesma, há possibilidades de encontar tal reclamação.
Se tuas ligações internas estavam certinhas, então as variações de energia vieram pela rede pública. E, como disse antes, causas é que não faltam, inclusive por culpa da concesisonária, é claro.
Quando você diz que "lá não há gatos, desvios ou coisa que o valha", acredito que estejas falando da tua casa, ou te referes à Soure ou Salvaterra? Se a resposta for a segunda opção... nem brinca! rsrsrs
Só em Soure tenho uns processos de fraude, e tem graúdo na parada que só vendo, a bocanhada do gatinho é poderosa na rede!
Cobrar conta de 3 em 3 meses não é "permissão" da Agência Reguladora, nem a Estadual nem a Federal, mas sim, da lei.
Diz a Resolução nº 456/2000, que é regra-mãe de todo o setor elétrico brasileiro:
Art. 40. A concessionária efetuará as leituras, bem como os faturamentos, em intervalos de aproximadamente 30 (trinta) dias, observados o mínimo de 27 (vinte e sete) e o máximo de 33 (trinta e três) dias, de acordo com o calendário respectivo.
§ 1º O faturamento inicial deverá corresponder a um período não inferior a 15 (quinze) nem superior a 47 (quarenta e sete) dias.
§ 2º Havendo necessidade de remanejamento de rota ou reprogramação do calendário, excepcionalmente, as leituras poderão ser realizadas em intervalos de, no mínimo, 15 (quinze) e, no máximo, 47 (quarenta e sete) dias, devendo a modificação ser comunicada aos consumidores, por escrito, com antecedência mínima de um ciclo completo de faturamento.
§ 3º No caso de pedido de desligamento, mediante acordo entre as partes, o consumo e/ou a demanda finais poderão ser estimados com base na média dos 3 (três) últimos faturamentos, no mínimo, e proporcionalmente ao número de dias decorridos entre as datas de leitura e do pedido, ressalvado o disposto no art. 48.
Estas são regras de dias, mínimo e máximo, para faturamento mensal.
Veja o que diz o artigo 41:
Art. 41. As leituras e os faturamentos de unidades consumidoras do Grupo "B" poderão ser efetuados em intervalos de até 3 (três) ciclos consecutivos, de acordo com o calendário próprio, nos seguintes casos:
I - unidades consumidoras situadas em área rural;
II - localidades com até 1000 (mil) unidades consumidoras; e
III - unidades consumidoras com consumo médio mensal de energia elétrica ativa igual ou inferior a 50 kWh (cinqüenta quilowatts-hora).
§ 1º Quando for adotado intervalo plurimensal de leitura, o consumidor poderá fornecer a leitura mensal dos respectivos medidoresINTERESANTE ISTO AQUI, NÃO, respeitadas as datas fixadas pela concessionária.
§ 2º A adoção de intervalo plurimensal de leitura e/ou de faturamento deverá ser precedida de divulgação aos consumidoresISTO AQUI FOI FEITO, JUVA?, objetivando permitir aos mesmos o conhecimento do processo utilizado e os objetivos pretendidos com a medida.
Só não entendi "buscar a conta em Salvaterra". Será que os Correios não disponibilizam seus serviços em Soure? Será que a CELPA está impedida de realizar a entrega por força do monopólio dos Correios? Vou verificar.
Ou, pode ser a previsão do inciso I, do artigo 85:
Art. 85. A entrega da fatura deverá ser efetuada até a data fixada para sua apresentação, prioritariamente no endereço da unidade consumidora, sendo admitidas as seguintes alternativas:
I - unidade consumidora localizada na área rural: a concessionária poderá disponibilizar a fatura em local diferente, podendo o consumidor indicar outro endereço atendido pelo serviço postal, sem a cobrança de despesas adicionais;
Também vou verificar.
Quanto a publicar, ou não algo da Engetel, foge da minha alçada (e se fosse consultado pela empresa se é para publicar algo, diria que não rsrsrs), mas, também verificarei.
Val-André, em Brasília tudo funciona, menos o Congresso Nacional! rsrsrsrs
Aqui, processar o PROCON, e processar o Estado do Pará, já que aquele é uma diretoria interna dentro da SEJUH. Ou seja, é processar e esperar anos e anos de recursos infindáveis, para, se e quando ganhar, esperar anos e anos infindáveis para sair o precatório, e, depois, esperar anos e anos infindáveis para ser lançado... rsrsrsrs
Vou me mudar para Brasília.
Como diria "A Plebe": "Brasília tem centros comerciais. Muitos porteiros e pessoas normais."
Ai.. ai...
Bem que falei que começar a falar da CELPA ia dar "pobrema"... rsrsrsrsrsrs
Num tem jeito! Todo mundo é cliente dela. Quem não é, mora no meio de umas das ilhas do Iriri, deconfronte ao Riozinho do Anfrísio! rsrsrsrs
Yúdice, as questões das fraudes no sitema foram mencionadas apenas para se dar uma noção de que a geração e a distribuição de energia elétrica tem limites técnicos, e que, tudo que as desbalanceiam, sofremos consequências. Nós, consumidores honestos.
Outra coisa, Yúdice, não fique preocupado(aliás, não ficamos preocupados), a fraude não vai pra conta da gente. Só para o bolso do dono.
É que, se tem alguma legislação alterada para o bem, na era FHC, essa está, pelo menos numa parte, que preparou a privatização do Setor Elétrico (quando falo isso, só falto pegar porrada! rsrsrs)
Mas é verdade. Os caras, leia-se Gilmar Mendes e equipe, pensaram assim: Égua (este égua é por minha parte, é claro), se vamos dar pros caras, é melhor dar uma mudada nisso aqui.
Estavam falando no preço do custeio, no "planilhamento" do preço pelo serviço. Sem muitas palavras (teria que escrever horrores aqui), é o seguinte: Antes, para o preço da tarifa, entrava tudo. Do papel higiênico, à grama do jardim. Dos salários, aos contratos com terceirizadas. E, é claro, e mais danoso, todos os erros, maus investimentos, más aplicações do dinheiro (incluindo a propina), altos salários para apadrinhados e etc. e etc.
Isto foi alterado. Criaram a “Parcela A” e a “Parcela B”. A “Parcela B”, são os custos administráveis: tudo o que falei acima, incluindo os “gatos”, caro Yúdice. A “Parcela A” são os não-gerenciáveis.
Para a fixação da tarifa da CELPA, conforme contrato de concessão, utiliza-se fórmula matemática, que leva em consideração 02 (dois) centros de custos, chamados “Parcela A” e “Parcela B”.
A “Parcela A”, envolve os chamados “custos não-gerenciáveis” da concessionária, explicitamente indicados no contrato. São custos cujo montante e variação escapam à vontade ou influência da concessionária, como por exemplo, custo da CCC (Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis); custo com a compra de energia da empresa geradora, ELETRONORTE, que também é fixado pela ANEEL; custo da RGR (Reserva Global de Reversão); Taxa de fiscalização da ANEEL; custo das TUST (Tarifas de Uso dos Sistemas de Transmissão); impostos, encargos e outros tributos. Todos são custos periódicos, alguns mensais, que a concessionária é obrigada a pagar e sobre os quais não tem qualquer controle ou poder de barganha, pois são predeterminados (tributos setoriais, caros Flanares, repesentam mais de 50% da nossa fatura!! Assim, quando vocês ouvirem alguém do Governo Federal falar em custo elevado da fatura de energia elétrica no país, mandem, mesmo que mentalmente, pra’quele lugar de origem).
Como disse, a “Parcela B” compreende o valor remanescente da receita, envolvendo os “custos gerenciáveis”, que estão sujeitos ao controle ou influência das práticas gerenciais adotadas pela concessionária, ou seja, os custos de operação (pagamento de pessoal, material e de terceiros), entre outros.
Portanto, a remuneração da concessionária não está garantida, pois depende de uma gestão eficiente dos chamados “custos gerenciáveis”. Se a concessionária for eficiente, então, poderá apropriar-se de parte dos ganhos de produtividade. Diz-se “de parte”, porque (também por uma fórmula matemática definida pelo Governo Federal, parte do ganho de produtividade é dividido com o consumidor, por meio do chamado “Fator X”, que não vou detalahar aqui pois seria mais demorado ainda (ÉGUA, HOJE É MEU ÚLTIMO DIA DE RECESSO!!! Rsrsrsrsrsrsrsrs)
Mas, como sou sado-maso, vai rapidinho: Definição do Fator X – são estabelecidas metas de eficiência (redução de custos) para a concessionária para os 04 (quatro) anos seguintes à revisão, que se expressam no denominado “Fator X”. O Fator X, é um mecanismo que permite repassar aos consumidores, por meio das tarifas, projeções de ganhos de produtividade das distribuidoras de energia elétrica. Ou seja: o Fator X, é um percentual que deverá ser aplicado sobre o IGP-M, índice contratual aplicado nos reajustes anuais.
Assim, como disse, para definição da tarifa aplica-se a “Parcela B”, por tratar-se da parcela que compõe os custos gerenciáveis pela concessionária.
Ufa!!!!
Assim, Yúdice, a CELPA e nem outra concessionária no Brasil, tem, através da tarifa, e da fatura portanto, o retorno dos prejuízos com os "gatos", daí o desespero delas em "caçá-los".
Você perguntou o que ela faz? Já disse antes, mas não dá em nada, pois, geralmente, as autoridades estão preocupadas e abarrotadas com outros problemas, com outros crimes.
Aliás, geralmente, o fraudador obtem uma liminar judicial pra CELPA não suspender o fornecimento e nem cobrar a dívida "enquanto perdurar o processo", e você, meu colega, sabe o que significa isto, tal "tempo processual". :´(
Eras, chega!!! Mais do que isso, alegarei sigilo profissional!!! rsrsrsrsrsrsrsrsrs
rsrs...mais um pouco e vc vai ser contratado para a asesssoria de comunicação da empresa.
Aí é acúmulo de função, dá reclamação no Casarão, e, portanto, questão para o mestre Alencarino, o bragantino do Retumbão. rsrsrs
Depois deste debate, podemos concluir que:
1) O Lafayette veste a camisa da empresa.
2) Sim, ele é o melhor assessor de comunicação que a empresa já teve.
3) Vamos continuar pagando caro, de qualquer jeito e obtendo serviços assim-assim! (Ei, dona CELPA, esta conclusão é minha; não foi o Lafayette que disse!)
Yúdice, visto a camisa, a calça, os sapatos dos meus clientes! Se bobearem, levo a casa, o carro... etc etc etc.
Ps.: Porra, até eu mesmo faço piada infame de advogado!
iac-aic-iac
Com certeza o Lafayette não tem problemas com energia elétrica em sua(s) casa(s). É gua do cara de sorte! Com certeza a Celpa é a única empresa no mundo que só pensa no atendimento ao cidadão, jamais se preocupando com seus lucros - que, com certeza, estão sempre abaixo das despesas.
Com certeza, os consumidores brasileiros somos todos desonestos e, com mais certeza, pagamos as tarifas mais baratas - mais barats ainda que as da Albrás/Alunorte - do mundo. E os gastos que o Estado teve com a construção de tucuruí foram, com certeza, todos computados no preço que a Rede pagou pela empresa estatal. E com certeza o apagão em Mosqueiro, no último dia do ano, o apagão na terça-feira, 06 de janeiro, em plena Almirante Barroso entre 10 e 13 horas e os apagões diários em diversos pontos de Belém são todos, absolutamente todos, culpa nossa, consumidores desonestos!
Eu sabia! (nem pra ter estes "inçaitis" pra mega-sena!!!)
O papo esta tão bom. Instigante... e aí vem um imbecíl-babaca e covarde pois se esconde no anonimato, e trás marmita pra festa regada à salmão.
Mas, não vou perder tempo com verme. A sua última palavra lhe identifica no nascedouro e na hereditariedade.
Mas, pegando este gancho, abordo a questão dos anônimos. O Juvêncio sabe que isto já foi tema de uns papos lá no Quinta.
Até que, ele e o meu pai, convenceram-me que o anonimato, por vezes, é necessário. As denúncias e o "fio-da-meada", não raro, vêm de anônimos.
Já até me utilizei disto (é certo que me atrapalho todo rsrsrs. Certo Juva? rsrsrs)
Meu pai me ensinou que na época da perseguição, ele usou do anonimato e de alguns pseudônimos para divulgar idéias de liberdade contra a ditadura. Escreveu panfletos e diários que eram espalhados nas faculdades, praças e tal.
No meu caso cidadão, assine. Não sou autoridade. Não estou, nem neste, nem noutro governo, e nem em qualquer governo. Não sou juiz, desembargador, promotor, procurador, deputado, delegado e o escambáu (estou me referindo só daqueles canalhas que se utilizam do poder para perseguir os outros). Portanto, não lhe perseguirei e não terei cacife para mandar fazê-lo.
Gosto de debater. Ou convenso, ou saio convencido, ou nem uma coisa nem outra, mas não passo disto.
Mas, todo mundo tem direito ao anonimato, certa vez argumentaram. Refeleti e entendi que tal sentença é correta.
Mas, concluí que também tenho o direito de criticar o anonimato convarde. É o caso.
O bom da blogosfera é o debate aberto assim, escancarado mesmo. Que outra mídia permite isso, com esse alcance quase infinito?
Melhor seria se os debatedores não se escondessem no anonimato.
É, Lafayette, está cada vez mais difícil manter o nível do debate na blogosfera. Sempre aparece um cretino desses, que já chega nos acusando de mundos e fundos. Mas as pessoas de bom senso compreenderam o rumo das tuas explicações e compreendem, inclusive, que defendas a empresa para a qual trabalhaa. Isso é muito natural, na cabeça de quem tem bom senso.
Exato, mestre Alencar: debate bom, é debate aberto.
Mestre Yúdice, não é difícil não, é apenas uma questão de critérios.
A defesa judicial da Celpa faz parte do meu ofício, como o é de qualquer outro cliente meu (se não for assim, de que valeria a procuração e a confiança do outorgante a mim debitada?).
No caso em debate, apenas trouxe à baila algumas informações que, talvez, os demais não soubessem, como é o caso de que o "gato" não entra na nossa fatura, como expliquei.
Só não mencionei que o "gato" entra na ocorrência de queda da qualidade da energia no ponto de entrega.
Observe sempre por perto de onde você mora. Se tiver muitos "gatos" (pelo menos aqueles visíveis), tenha certeza que terás problemas.
Aliás, se tiver alguém soldando alguma coisa (serviços esporádico, ou até mesmo aquelas pocilgas que fazem grades, soldagens de lataria de carro, etc.), geralmente o desgraçado está com a máquina no "gato" (colocar máquina de solda pela medição nem pensar!), assim, toda vez que o cabra encostar o maçarico, segure seus eletro-domésticos!
Pois bem. É isso. Quem quiser conhecer a empresa, o convite está feito.
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