segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

O dia seguinte

Dia 2 de fevereiro, dia de festa no mar. Chegou a hora de conferir o que havia de verdade, ou ao menos de plausibilidade, nos discursos oficiais acerca dos investimentos feitos (ou prometidos)para o Fórum Social Mundial.
O Fórum acabou e deixa como preocupação n. 1 a questão da segurança pública. Temos o alento de saber que a Força Nacional permanecerá aqui por mais 90 dias. Mas é um alento, não uma solução. E depois que ela se for, o que terão as autoridades organizado para resguardar a população, com eficiência?
De outra banda, temos as tais obras que foram planejadas para viabilizar o Fórum e que depois ficariam, para o bem estar de toda a cidade. Onde estão essas obras, além de um quilômetro de Avenida Perimetral duplicada e um novo terminal de ônibus, ao lado do campus da UFPA?
Este é o momento em que os discursos se acabam e fica apenas a verdade, aquela que, na pior das hipóteses, se desvela pela ausência de novidades, dia após dia. Aguardemos.

5 comentários:

Anônimo disse...

Sobrará o que de resto é só restos mesmo, Yúdice.

Yúdice Andrade disse...

Tomara que não sejam os nossos restos, meu amigo!

Anônimo disse...

Foi um grande picadeiro. Acabou? Dobra a lona e vamos embora! Obra de ilusionista. Mas... e as verbas para estas obras estruturais? Será que foram junto com a lona?
Quanto a segurança, ontem à noite tive oportunidade de passar pela Doca e consegui, mesmo que por alguns instantes, reduzir o meu nível de sensação de insegurança, naquele minuto haviam, pelo menos 5 viaturas entre PMs e Força Nacional de Segurança, aliás, seria interessante começarmos uma campanha: Fica, FNS!

Anônimo disse...

Comentário ouvido de uma usuária sobre o novo Terminal de Ônibus:
" - quando chove, todos se molham, pois a cobertura ficou muito alta."

Vai ver esqueceram de que aqui a chuva vem com ventania...

Yúdice Andrade disse...

Das 14h13, por mim a campanha já está lançada: FICA, FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA!

Das 14h48, aí a culpa já é do inteligente que projetou o terminal. Deve ser mais um caso de arrogância profissional, o complexo de sabe tudo. Se tivessem escutado os usuários, saberiam que a coisa não estava boa.