Algumas pessoas com as quais conversei comungam de minha opinião: a julgar pelos shopping centers, restaurantes e moteis, não há crise econômica no Brasil.
Tudo bem que o nosso recorte é altamente restritivo, pois toma por base apenas Belém do Pará. Contudo, refiro-me aqui às pessoas que puderam dispor de dinheiro para o supérfluo. Afinal, comprar uma lembrancinha fora do shopping era uma opção, certo? Mas muita gente recorreu ao preço maior da comodidade, mesmo sabendo que isso não corresponde necessariamente a maior qualidade.
O fato é que estava tudo lotado. Ou seja, há dinheiro circulando para viabilizar os pequenos (e até os grandes) prazeres da vida.
Isto não é uma crítica, não. Muito pelo contrário. Eu ficaria até mais satisfeito se uma quantidade maior de pessoas pudesse usufruir dessas alegrias e apertar laços afetivos, ainda que sob o pretexto de uma data comercial. Todos merecem ser felizes e beijar na boca. Ou não?
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