Como estava sem nenhuma câmera fotográfica, inclusive a do celular, não pude fazer nenhum registro. Ilustro esta postagem com imagens colhidas na Internet, mas posso afiançar que elas correspondem ao produto que efetivamente chega ao mercado. Aliás, em termos. Porque o City, ao vivo e a cores, é muito, mas muito mais belo e sofisticado do que parece nas fotos. A frente, algo semelhante à do Civic (impecável), e a traseira, que sempre achei um pouco estranha, vistas de perto tornam-se muito mais bonitas e poderosas. O carro, enfim, é um espetáculo.
Em exposição, duas versões distintas: a de entrada e a top line, que se distingue da primeira pela forração em couro (inclusive no volante), câmbio automático com opção de paddle shift (as "borboletas" atrás do volante, como nos carros de fórmula 1, já encontradas em algumas versões do Civic), rodas de liga leve exclusivas e, com certeza, outros itens que só a Honda para apresentar.
O desenvolvimento do City incluiu uma ordem expressa: resolver o problema criado pelo minúsculo portamalas do Civic. No City, são 500 litros de capacidade, mas a boca é estreita. Vai ser difícil colocar volumes grandes - um problema para o paraense típico, que não sabe viajar sem levar um isopor enorme cheio de açaí, tucupi, sorvete, polpa de frutas e farinha. E uma crítica: na versão de entrada, não há forração, causando uma péssima impressão. Sei que tudo hoje em dia se define por custos, mas não posso acreditar que um pedaço de carpete e alguns grampos fosse impactar o preço final.
Falando em preço, eis aí um problema. O City deveria posicionar-se entre o Fit e o Civic, mas a Honda perdeu o senso do ridículo desde o lançamento do New Fit, de modo que os preços dos três modelos se embolam. Não sei se isso gera um fogo amigo com prejuízos concretos.
Por fim, apesar da maior semelhança externa com o Civic, o City costuma ser apresentado como uma versão sedã do Fit. Para tanto, ele deve possuir o consagrado sistema HLT (high, large & tall), que caracteriza a modularidade dos assentos traseiros. Pelo que constatei, decepcionado, os encostos fazem os mesmos movimentos do Fit, mas os assentos não: são fixos. Sem dúvida, há uma boa razão técnica para isso, mas que houve a perda relativa da principal característica do Fit, lá isso houve.
Resumo da ópera: Vale a pena? Sim!
PS - Este blog trata habitualmente sobre tecnologia, que não é a minha praia. Eis-me aqui falando da única tecnologia que me fascina.
5 comentários:
Yúdice o único problema - que para mim é um problemão - da marca, é que seus engenheiros ainda não conseguiram o fabrico de um motor econômico.
O Civic defronte de um Corolla, por exemplo, perde feio em termos de economia de combustível.
Agora, que são os carros mais bonitos do mercado, isso, não tenho dúvidas.
Se pudesse, ficaria com o lançamento da Hyundai (veja:http://quatrorodas.abril.com.br/carros/testes/hyundai-i30-429130.shtml). Troquei de carro semana retrasada.
Fiz um test drive no i 30. É um espetáculo de automóvel. Porém, tem o mesmo problema dos Honda – é um beberrão.Acaba que optei por esse aqui (http://quatrorodas.abril.com.br/carros/testes/conteudo_184263.shtml)
Após duas semanas de uso, acho que fiz a escolha certa.
Recomendo.
Ah!
Coloquei lâmpadas alemãs Xenon. E, claro, um sonzaço que veio do meu Golf 2006.
P.S.: Uma dica. Se você adiquiriu lâmpadas xenon até um dia antes da resolução do Contram que as proíbe. Ou seja, até 23 de dezembro do ano passado. Pegue sua nota fiscal de compra, dirija-se ao Detram de seu Estado, pague a irrisória taxa e encare de frente qualquer blitze.
Ok?
Outra dica: evite aborrecimentos com sua operadora de seguro.
É contratual. Rodas especiais só uma polegada acima da original.
Tu és muito chic, mano! Desfruta do novo brinquedo!
Yúdice, após 10 dias viajando adorei encontrar o Flanar com a sua face automobilística a todo vapor.
E parabéns ao Val pela viatura nova e chique.
Um abraço.
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