Outro dia, todo metido a conhecedor, ensinava como abrir um champanhe à moda francesa. Isto significa abri-lo sem aquele estardalhaço todo deixando cair o precioso líquido pelas bordas, jogando dinheiro fora, que só a Fórmula 1 tem para gastar.
Por alguma razão, não funcionou. Morri de vergonha.
Mais adiante, "aulas" de acender e usufruir de um autêntico charuto cubano. Também não funcionou. Deixei-o cair ao chão, espalhando pateticamente as cinzas.
Alguns dias mais tarde, ao tentar fechar a torneira da cozinha, acabei por abri-la completamente jorrando água por todos os cantos. Enfim, algumas coisas insistem em não funcionar. Talvez seja só um certo nervosismo.
Mas haverão outras trapalhadas. Sorte que minha audiência é compreensiva.
8 comentários:
Veuves Clicquot, Montecristos... a audiência é compreensiva e fina também, como se dizia antigamente.
Boa sorte, amigo. Felicidades.
Sim, FRJ. Finíssima.
Mas ainda não estou na Fórmula 1.
Fui de Chandon e Romeu Y Julieta.
Mesmo assim, foi digno.
Abs
hahahahahhahahaha
hahahahahahahahahaha
ahahahahahahahhaah
Hilário!
Sugiro o taoista "não-agir", o agir sem propósito.
A partir daí, tudo flui clean.
Clique, escreva e respire.
Ah, champanhe aos borbotões, é claro!
Long live Charlie Barretto!
Já morei sozinho muitos anos e até que não era desastrado.
Foi uma época rica de minha formação e aprendi a cuidar de uma casa sem ajuda de ninguém.
Aproveite Carlos. É passageiro.
Rapaz, não moro só, mas fa última vez que passei uns dias solo em casa deixei um arroz em cima na panela, em cima do fogão(desligado, claro) por 3 dias. Quando abri tinham uns fungos púrpuras. Acho que a partir desse dia acabou a minha visão romântica de morar só...
Já morei só, por alguns meses, aqui em Brasília. De todos os percalços caseiros, o que eu resolvia com mais facilidade era encarar o fogão. E o que havia de mais misterioso, complexo e maçante era lavar e passar roupa...
Limpeza não era problema, o apê era quarto-e-sala, nada que dez minutos de varridas e passadas de pano não resolvessem...
Pô!
Lavar louça é um "pé no saco" sem precedentes.
Cozinho menos que o básico. Mas sou especialista em caldeirada de peixe.
Mas convenhamos que não é nada difícil fazer uma bem feita.
Portanto, em termos culinários, só contem comigo para comer.
Rssss
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