domingo, 10 de janeiro de 2010

O fim das rodinhas de aprendizado nas bicicletas


Sensacional este lançamento, para pais e filhos. Agora, você poderá ensinar seu filho a andar de bicicleta sem medo de acidentes. Conheça a Gyrobike. Uma roda com estabilidade garantida com auxílio de um giroscópio, que pode ser instalada na bicicleta de seu filho, garantindo assim um aprendizado seguro e tranquilo.

[Dica de ASF@Web]

9 comentários:

. disse...

Mas a emoção é a possibilidade da queda e pai estar ali, para segurar... Não tem graça algo assim com uma segurança "não emocional".
Não compraria.

Lafayette disse...

Porra, é por isso que a Waleiska é minha irmã!

E tem mais, não trocaria minhas marcas das quedas por nada neste mundo!

Val-André Mutran  disse...

Desculpe discordar Leiska.
Eu, com oito anos, em plena Praça Brasil, acabara de receber de natal uma mini bicicleta Monark, quadro simples, com rodinhas, é claro.
Duas semanas depois, o lixo que poluía aquela praça, na época, numa tentativa de dominar o veículo, agora, sem as rodinhas; lançou-me ao chão resultando num chororô dos infernos, obrigando minha sábia mãe, Maria Tereza, a levar-me para pistas, digamos, limpas e sem buracos.
Fiz a conta do acontecido. Passaram-se mais de 36 anos! A praça é uma imundície que nem a cara do responsável por ela.
É assim, querida, o cuidado com o público.
A propósito. Mesmo com muito medo, dado os ferimentos no joelho e uma cicatriz que pertuba o meu queixo, até hoje; aprendi a andar de bicicleta e nunca mais cai, nem de moto.
Agora, se no meu tempo, essa invenção já existisse, não poderia malhar os safadões prefeitos de Belém.
Todos, ratos, sem exceção. Inclusive, os transmutados para pássaros de bico grande.
Cambada.
Um beijo e um ótimo dinal de semana, prô cê.

Carlos Barretto  disse...

Se vcs assistirem ao vídeo, vão ver que a Gyrobike não dispensa a velha assistência dos pais e empenho dos filhos. Apenas a facilitam, economizando alguma dor nas costas e outros acidentes, que penso serem dispensáveis.

Lafayette disse...

Mas vi o filme, Barreto e continuo com meu pensamento: não instalaria isto na bicicleta de um filho(a).

Primeiro, o troço me pareceu pesado.

Segundo, uma das minhas maiores conquistas quando criança, foi quando o papai, finalmente deu meio giro, pra cima, da última banda da rodinha, do lado direito (até então, o da esquerda já estava retirada, e pilotava minha nave todo troncho, empenado pra direita - a escoliose era só um detalhe), e segui reto, firme, perene por vários metros, lá na praça do Largo de Nazaré (CAN foi o maior anti-marketing GLOBAL que uma prefeitura já fez para sua cidade, na história do homem).

Claro, seguir reto, tentei dar uma curvas e me estabaqui dentro daqueles lagos secos que tinha por lá (porra, cadê os Coretos que toinha lá!!!!!!!) rsrs

Pra mim, entendo que tais 'vitórias, permeadas com várias tentativas frustadas, melhoram o cérebro, aumenta as sinapses (tá escrito certo Scylla) e estruram o entender da vida.

"FORA A RODINHA QUE FAZ A BICICLETA NÃO TOMBAR!!!!", brandarei a faixa no próximo Fórum Social! rárárárárá

*Boa semana pra todos!

Carlos Barretto  disse...

O problema, Lafa, é que vc parte do pressuposto que uma queda da própria altura, é na maior parte das vezes, inofensiva. O que é uma meia-verdade. Se não houver proteção adequada, um trauma de crânio pode ser um problema gravíssimo. Uma simples fratura, se exposta pode trazer consequências imprevisíveis. Sendo assim, caso optemos pelas rodinhas, não seria nenhum exagero associar um capacete e algumas proteções para joelhos, como fazem há algum tempo, os skatistas. De outra maneira, aprovo a Gyrobike. Acidentes não existem, lembra? São quase que meticulosamente provocados.

Lafayette disse...

Barreto, cada dia que passa gosto mais de você. Cara, tu és uma figuraça!

Lembrei-me daquele PPS que todo mundo já recebeu por email, que fala sobre celular, cinto de segurança, flipper (vídeo game), capacetes etc etc, fazendo uma alusão dos anos 70/80 com os dias atuais... e no final diz: SOMOS UNS SOBREVIVENTES DAS NOSSAS INFÂNCIAS! réréréré

Amigo, sua preocupação demonstra o grau de profissionalismo e como você abraça sua missão como médico. Amo-te cada vez mais.

Nunca quebrei nada! Nem braço, nem dedo (já desminti*, é verdade), nem nada. Meu único caso sério foram dois dentes definitivos perdidos.

Brincado de brigar com o Andrezinho, ele lendo revista, taquei uma chinelada na cara dele. Tinha 12 anos, ele, 16.

Correu atrás de mim para me dar porrada. Era um partamento lá no Metrópole. Saí do quarto correndo, peguei a cozinha e saí pela porta ao corredor.

Fiquei parado na porta de entrada da sala. Ele apareceu na porta da cozinha. Entrei na sala e fiquei na ilharga, entre a sala e a entrada do corredor, esperando, ou ele apareceria na sala, ou voltaria e aparecereia pela cozinha.

Ele apareceu na porta da sala e eu errei o corredor, acertando de cheio na quina da parede. Fratura em dois dentes frontais, foi questão de tempo para perdê-los, aos 33 anos. Hoje, uso aparelho para movimentar os dentes, para permitir a implantação.

Banal né, mas, também pudera, era pro papai ter alcochoado todas as quinas de paredes de casa! ;);););)

Foi só. E olha que seu amigo aqui já aprontou por demais.

"FORA A RODINHA QUE FAZ A BICICLETA NÃO TOMBAR!!!!"

O próximo Fórum Social que me aguarde! :):):):)

ASF disse...

O troço não é pesado.

A falsa percepção deve-se justamente a ação do giroscópio que se encarrega de compensar as forças exercidas e na direção oposta. A sensação de experimentar nesses casos é bem distinta de apenas assistir.

Com o uso dessa "roda inteligente" o aprendizado e desenvolvimento do equilíbrio na criança pode ocorrer até de forma mais rápida. Outro fator importante é a segurança.

Na prática, sinceramente não vejo assim tanta diferença entre isso e as prosaicas "rodinhas". A única diferença considerável pode estar na eficácia e sofisticação técnica.

O papel dos pais continua exatamente o mesmo. E o mundo não para.

Carlos Barretto  disse...

Num leva a mal não, Antonio. Sempre tem alguém que curte fazer fogo com gravetos, pedra e palha seca.
Rsssss