Imagem: enrichmentjournal
Através das décadas vários termos têm sido usados para designar um esgotamento mental latente ou instalado, um descontrole de emoções e atitudes, mas o mais sólido deles sem dúvida é colapso nervoso.
Esta expressão tem mais de 4 décadas de uso e quer dizer algo como “melancolia” ou “esgotamento emocional”.
Antes do colapso emplacar na linguagem médica e posteriormente na coloquial, o termo usado era Crack-up (desabamento, numa tradução informal).
E nos últimos anos os psiquiatras europeus vêm diagnosticando o substituto do colapso nervoso, a Síndrome de Burn-out (algo como combustão completa).
Se ter um crack-up nas décadas de 30 e 40 era sinônimo de ser doido e ter um colapso nervoso nas décadas de 50 e 60 talvez um pouco menos, a Síndrome de Burn-out pode significar algo de caráter vago, que permite ao usuário do termo controlar parcialmente o seu significado.
Aqui na capital paraense e no interior do estado os termos mais usados pela população ainda são piripaque, piti ou o clássico pitiá (diminuitivo de pitiatismo).
Ninguém precisa explicar o que tais termos significam pois todos já presenciamos tal fenômeno uma ou mais vezes na vida.
Quem trabalha em unidades médicas de urgência aqui no Pará já viu com certeza a sua modalidade mais grave, o pitiá crônico cruzado agudizado e infectado, que geralmente ocorre de madrugada.
Esse, nem as melhores vendedoras de ervas do Ver-o-Peso curam..
Esta expressão tem mais de 4 décadas de uso e quer dizer algo como “melancolia” ou “esgotamento emocional”.
Antes do colapso emplacar na linguagem médica e posteriormente na coloquial, o termo usado era Crack-up (desabamento, numa tradução informal).
E nos últimos anos os psiquiatras europeus vêm diagnosticando o substituto do colapso nervoso, a Síndrome de Burn-out (algo como combustão completa).
Se ter um crack-up nas décadas de 30 e 40 era sinônimo de ser doido e ter um colapso nervoso nas décadas de 50 e 60 talvez um pouco menos, a Síndrome de Burn-out pode significar algo de caráter vago, que permite ao usuário do termo controlar parcialmente o seu significado.
Aqui na capital paraense e no interior do estado os termos mais usados pela população ainda são piripaque, piti ou o clássico pitiá (diminuitivo de pitiatismo).
Ninguém precisa explicar o que tais termos significam pois todos já presenciamos tal fenômeno uma ou mais vezes na vida.
Quem trabalha em unidades médicas de urgência aqui no Pará já viu com certeza a sua modalidade mais grave, o pitiá crônico cruzado agudizado e infectado, que geralmente ocorre de madrugada.
Esse, nem as melhores vendedoras de ervas do Ver-o-Peso curam..
4 comentários:
Scylla, em certos PS do sus, a galera preconiza, visando um tratamento humanizado, até água IM ( barbárie ) deves saber disso. Freud se revira no túmulo.
No campo da psiquiatria essas medidas agressivas, de exclusão e desumanização, contaminaram a prática médica no Brasil por longo tempo, não distinguindo brasileiro rico de pobre, ou medicina de rico de medicina de pobre como você sugeriu. Vi por exemplo, essas práticas não recomendáveis aí em Belém, na década de 80, quando era acadêmico de PS privados que atendiam INAMPS e os primeiros "convênios".
Essas práticas refletiam a persistência da influência da antiga psiquiatria e o vácuo do currículo médico quanto ao que fosse a Medicina da Pessoa. Creio que minha turma foi a primeira a ter as noções desse enfoque médico, apesar do conhecimento ter sido inserido no contexto de um currículo completamente compartimentalizado em especialidades.
Por isso a disciplina talvez tenha recebido o nome de Saúde Mental. Lembro que era ensinada com muita competência pelo professor Geraldo Rotta, hoje residindo na região Sul do país.
André, acho que até hoje existe grande preconceito aos distúrbios mentais, fruto de enorme ignorância.
Fico imaginando o que ainda acontece nas emergências, na calada da madrugada.
Abs.
Itajaí, grande lembrança - o Dr. Rotta foi importante na nossa formação acadêmica.
Perdi contato com ele e só sei que reside no oeste do Paraná.
Um abraço.
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