Não posso deixar passar em branco o comentário, nem limitar-me à caixinha do post em que o nosso companheiro e amigo Itajaí anunciou seu desligamento do Flanar.
Conheço Itajaí de priscas eras (eu, um rapazote; ele, já meio coroa... hehehe), quando fui apresentado a ele e sua companheira por um amigo comum. Como bem disse o Carlos Barretto, em comentário à postagem de despedida, o que sempre me chamou a atenção foi seu cavalheirismo e um ar bonachão e sincero.
Aqui, no Flanar, vim a conhecer sua escrita – sempre elegante e, quando necessário, contundente; irônica por vezes, mas nunca desrespeitosa. Em nossa convivência, aqui no blog, talvez tenhamos sido, eu e ele, os que mais discordaram frontalmente, rebatendo argumentos e questionando afirmações de parte a parte. Agradeço a ele esses embates, quando sempre e sempre me era dado a conhecer o outro lado de cada questão. Muito aprendi, às vezes me irritei – um sério traço de imaturidade com o qual tive que lidar, e que só acrescentou ao meu aprendizado – mas, ao final, tirei um saldo extremamente positivo de nossas discussões nas linhas do Flanar.
Afinal, nosso nobre Itajaí é do tipo de gente que hoje é rara: disputa o que se convencionou chamar de “bom combate”, não escondendo suas armas ou disfarçando suas convicções. Ele é aquilo que pensa e acredita, mas nem por isso deixa de ser um gentleman. Por isso, vai fazer falta na troupe, o amigo.
Espero que volte ao nosso convívio virtual logo. Que sua saída seja breve, tal qual um vôo de galinha.
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