terça-feira, 30 de novembro de 2010

Torturadores na praia

Há algum tempo, li que punição para torturador no Brasil é terminar seus dias vivendo placidamente numa casa de praia. Se levarmos em conta o caso tenente-coronel reformado do Exército Maurício Lopes Lima, a sugestão se confirma.
O cidadão em apreço é acusado de ter torturado a presidente eleita, Dilma Rousseff. A partir de uma postagem do blog do Hiroshi Bogéa, cheguei à página do iG que publica uma entrevista com o ex-torturador. Vale a pena ler. Para a advertência dos vivos.
O ex-torturador jura que não torturou ninguém, que "era bonzinho", que o DOI-CODI e a "Operação Bandeirantes" eram "grupos tristes". Mas convivia com a torturador por uma questão de "adaptação". Veja algumas das pérolas ditas pelo bonzinho:

"Penso que só é torturado quem quer."

"A tortura diz respeito aos direitos humanos e o terrorismo também."

"Tortura no Brasil era a coisa mais corriqueira que tinha."

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta monstruosa punição não é só aplicada aos torturadores. Os membros do judiciário também são vítimas deste horror.