Olá, meus caros, com um certo atraso retomo as atividades aqui no Flanar neste ano de 2011. E como ultimamente não ando muito disposto a contemporizar, começo com um tema que pode dar pano para manga.
A presidente Dilma Rousseff teria mandado retirar de sua sala o crucifixo e a Bíblia (momento para música trágica, baseada em percussão). A notícia foi dada pela insuspeita Folha de S. Paulo, que decerto torce ardorosamente pelo sucesso da nova gestão federal. Naturalmente eu tenho uma opinião sobre o caso, mas em vez de externá-la, prefiro subscrever na íntegra uma opinião muito mais abalizada, do doutor em Ciência Política, jornalista e blogueiro Leonardo Sakamoto. Leia aqui.
Ainda não soube de nenhuma repercussão do episódio, mas quem sabe a oposição queira trazer o caso à baila, quando o novo ano legislativo começar. A última campanha eleitoral deixou bem claro como, agora, como se não bastasse tudo o mais que já estava errado, você somente se credencia para governar a nação se for católico ou evangélico. As coisas, em termos de fundamentalismo religioso, parecem piores do que três, quatro décadas atrás, quando o catolicismo funcionava indiscutivelmente como religião oficial do país, a despeito de o ordenamento jurídico dizer o contrário.
Veremos se a novidade dará em alguma coisa.
Um comentário:
Ué, este país, que eu saiba, é laico. Já estava mais do que na hora desse gesto acontecer. Espero que se reproduza.
Sempre achei sem nexo símbolos religiosos em espaços públicos onde eles não tenham sua presença justificada.
Bravo, Dilma!
Rz
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