quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jacilene já morreu

Edyr Augusto Proença, em seu Opinião não se discute, escreve um post que, desde já, reputo como antológico na blogosfera paraense. Ele nos conta apenas uma história. Uma história triste e dramática. Certamente apenas uma, entre tantas outras do cotidiano de nosso país. Mas em especial de nosso estado, que insiste em permanecer na triste ribalta nacional de histórias bizarras e escandalosas envolvendo menores.
No post Eu já morri, Edyr Augusto nos conta a estória de Jacilene. Uma garota em período escolar, que bem que poderia ser sua filha. Afinal, seu erro não foi tão singular, levando em conta as histórias terríveis que, por vezes, tomamos conhecimento à boca pequena, envolvendo adolescentes de famílias ditas abastadas. As circunstâncias iniciais, são absolutamente semelhantes às de Jacilene. Contudo, o poder econômico das famílias envolvidas, tem a mágica de produzir finais bastante diferentes. O "final" da história de Jacilene, certamente é o mais provável entre os 70% que constituem a chamada base da pirâmide social.
A história é contada em um texto impecável. E certamente, é para corações fortes. Para mim, foi muito difícil entendê-la como ficção.
Simplesmente leia.

8 comentários:

Edyr Augusto Proença disse...

Puxa, obrigado, Barreto!
Abs

Carlos Barretto  disse...

Totalmente justo, Edyr.
Abs

Francisco Rocha Junior disse...

Carlos,

O texto forte e direto do Edyr Augusto deveria ser conhecido em todo o Brasil, sem exageros. Ele é o nosso Rubem Fonseca.
Se tiveres oportunidade, lê "Os Éguas". É a história de uma outra Jacilene (como tantas há por aí) e todos seus desdobramentos, tão minuciosa e real que parece verídica.
Abs.

Carlos Barretto  disse...

Também achei, FRJ. E sabedor de suas sempre excelentes sugestões, vou correndo em busca do livro que vc cita. Certamente, deve ser uma lacuna a ser preenchida.

Abs

Geraldo Roger Normando Jr disse...

Rocha,

Fiquei interessado. Onde adquirir?

Francisco Rocha Junior disse...

"Do Norte", não sei se na Saraiva do Shopping Boulevard, aqui em Belém, tem. De todo modo, encontras no site: http://migre.me/5PMfa.

Francisco Rocha Junior disse...

Carlinhos, peço desculpas: moderei o comentário do Roger no teu post porque citou meu nome.
Abs.

Carlos Barretto  disse...

Pois não, "Rocha".
Kkkkkkkkkk