sexta-feira, 25 de março de 2011

Siouxsie & The Banshees: A 5ª essencia do pós punk



Sabe aqueles dias que o sujeito (a) chega em casa totalmente consumido por uma jornada puxada e que a única coisa que deseja é tomar uma ducha quente, e no caminho do banheiro tomar uma dose de scotch?

– Pois é exatamente assim que estava quando cheguei essa noite em minha casa.

Liguei o possante. Passei rapidamente a vista nas opções e, vai saber por quê? Resolvi selecionar uma sequência aleatória da banda pós-punk Siouxsie & The Banshees.

Aumentei o som e fui para o banheiro.

Na segunda música, uma energia invisível me deslocou – como numa máquina do tempo – para a Belém de 1983.

– Lá embaixo, no piso térreo de minha casa. Enquanto acionava a forma de gelo para preparar um drink pós happy hour que não rolou – Brasília apresenta aos moradores um clima maluco: mistura de secura, chuva e calor dos infernos (nunca fui lá, mas parece que deve ser assim) –, aproveitei para brincar um pouco com meu cãozinho.

Sua companheira, bem mais velha, morreu quando estive em Belém há três semanas atrás.

A nossa poodle Lessie, morreu de causas naturais, por velhice – ela tinha 17 anos –, mas era a namorada do vigoroso Teddy. Um patife de raça misturada que, agora, faz carreira solo no terreno daqui.

Pois bem.

Enviei uma senha de prioridade para meu servidor dedicado e fiz um upload do especial da banda em tela para que os leitores do blog, possam avaliar, segundo seus próprios critérios, o quanto eu penso que Siouxsie & The Banshees influenciou e continua influenciando bandas supermodernas como The Strokes, Pulp, The Fall, Muse... e mais uma plêiade de promessas para esses dias de século XXI.

Seria ótimo que os vestais que soltam sentenças a torto e a direita, pudessem, um dia, prestar um pouco a atenção nas letras dessa bandas referencial.

E nesses dias que hoje vivemos, diga-se de passagem: quebram ditadores. Desnudam vagabundos que adoram praticar o assalto ao dinheiro público e tiram de circulação, a bem do serviço público e regozijo da sociedade, funcionários públicos, pagos com nossos impostos, que não merecem estar entre nós a nos julgar.

Dias em que a Justiça tenta – jamais conseguirá – calar a boca de Lúcio Flavio Pinto, Ana Célia Pinheiro e Augusto Barata e o jornal O Estado de S. Paulo.

Dias de alegria e cansaço por aqui. De preocupação e indignação com a Justiça do Estado do Pará, aplaudidas por um nicho de porcas lideranças covardes que, muito brevemente, mergulharão em suas insignificâncias.

Pós-punk como remédio contra o recrudescimento da censura.

– Xô!

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