sexta-feira, 1 de abril de 2011

Rush Special Vol.1




Sou fã incondicional do que considero o melhor power trio do rock de todos os tempos. No pop, claro, fico com o The Police. Mas, vamos combinar? Três terráqueos, tirarem o som de baixo, bateria e guitarra como os canadeses do Rush conseguem, é a premiação para algo invisível e a prova contundente que, nesse Universo, há uma força maior que rege, segundo regras não reveladas, nossos desígnios.

Mas, voltando ao Rush. Há uma controvérsia muito polêmica e admitida, diga-se de passagem, pelos membros da banda, referentes à algumas letras que geraram seríssimos problemas com fãs, do sexo masculino.

Explico:

– Há algumas canções de cunho extremamente machista ao longo da discografia do trio.

Quem é fã como eu, dos caras, sabem do que estou falando.

Entretanto, há uma passagem que muito me toca na história do Rush. Que vou contar ao longo dos especiais que publicarei aqui.

O projeto contará com nada menos do que 6 (seis) volumes, cada um com média de 1:30h (uma hora e meia), podendo chegar até a 2:30h (duas horas e meia) retratando a carreira da banda, desde o seu início.

A propósito, é uma banda canadense de rock progressivo formada originalmente em agosto de 1968, na cidade de Toronto, Ontário, composta atualmente pelo baixista, tecladista e vocalista Geddy Lee, pelo guitarrista Alex Lifeson, e pelo baterista e letrista Neil Peart.

Normalmente como sempre faço aqui no Flanar, iniciaria com o primeiro Lp da banda. Mas, explico porque não fiz o óbvio.

– Começo com Hemispheres (1978), uma vez que foi o 1º Lp que comprei do grupo e que foi o responsável por paixão tão duradoura.

"La Villa Strangiato", a 4ª faixa desse trabalho, é uma das obras primas de toda a história do rock progressivo, em minha modesta opinião.

Hemispheres (Cygnus X-1 Book II)" que abre esse Lp, é um petardo de 18' de duração de puro brilhantismo, que consolida em meio à uma crítica especializada, momentos de "gritinhos" histéricos e resenhas altamente favoráveis ao trabalho de três, dos mais virtuoses músicos em seus respectivos instrumentos.

Em seguida, inicio, propriamente dito, a sequencia da discografia da banda.

Deu um trabalho danado produzir a série. Mas, por exiguidade de meu tempo, só foi possível fazer o upload do vol.1. Amanhã ou, Oxalá, ainda nessa madrugada, retomo a tarefa.

Eis o set list para iniciarmos essa viagem a cotê de uma das melhores bandas do rock progressivo de todos os tempos.

Set List
1 "Rush - 01 - Hemispheres (Cygnus X-1 Book II)"
2 "Rush - 02 - Circumstances"
3 "Rush - 03 - The Trees"
4 "Rush - 04 - La Villa Strangiato"
5 "Rush - 01 - Finding My Way"
6 "Rush - 02 - Need Some Love"
7 "Rush - 03 - Take A Friend"
8 "Rush - 04 - Here Again"
9 "Rush - 05 - What You're Doing"
10 "Rush - 06 - In The Mood"
11 "Rush - 07 - Before And After"
12 "Rush - 01 - Bastille Day"
13 "Rush - 02 - I Think I'm Going Bald"
14 "Rush - 03 - Lakeside Park"
15 "Rush - 04 - The Necromancer"

8 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

Val, Rush é uma banda singular e eficiente, que oscila entre o pesado e o progressivo, flertando mais recentemente com o pop. Ame-a ou deixe-a!
E eu amo o som desses caras!
Na sua primeira seleção estão alguns dos meus sons favoritos, como Bastille Day, The Trees e Circumstances.
Senti falta de Tom Sawyer e Red Barchetta, aliás, a música definitiva para os apaixonados por carros.
Gostaria de acrescentar às suas palavras iniciais que o baterista Neil Peart é um super letrista, com vocação épica e rondando a ficção científica. Considero dele algumas das melhores letras do rock, como as do álbum 2112.
Pal, you made my day, once again!
Thanks a lot, straight from the heart.

Val-André Mutran  disse...

Muito, mas, muito bom mesmo, trocar impressões com quem entende o carteado do efêmero mundo do showbusiness, brother Scylla.
O projeto, como prometi, envolve não apenas a apresentação prosaica da banda.
Como sabes, o Flanar tem um ritmo próprio de postagens –e, pensando nisso, não achei adequado, soltar tudo, num tiro só.
Para confirmar desconfianças telepáticas, até mesmo porque, em nossas breves e encantadoras conversas. Tive a certeza – agora confirmada – que és um fã qualificado do Rush.
Não haverá, te prometo, um único hiato nessa pretensão, de minha parte, de sonegar o "tudo" e algo mais do Rush.
Minha admiração pela banda, transcende o caráter egoísta do colecionador suvina.
Serão, como já anunciei. Seis especiais.
Ouvirás absolutamente tudo que a banda gravou oficialmente.
Mas, haverá, também, deliciosas histórias.
Biscoito fino. Mangar dos Deuses. Papa qualificada.
Aguarde!
Fostes para o show do Iron ai?

Scylla Lage Neto disse...

Aguardarei os 5 biscoitos canadenses restentes com ansiedade!
Quanto ao show do Iron, acabei não indo, por estar de sobreaviso no Hospital.
E o que é pior, ainda não tive nenhuma notícia do que rolou por lá.
Só soube de um megaengarrafamento no entroncamento, o que o meu cunhado chama carinhosamente de engarrafaralho!
Abraços.

Val-André Mutran  disse...

Engarrafaralho! É a rotina de Belém. Hehehe!!

Thiago Diniz disse...

Muito boa a postagem Val o Rush realmente é uma banda singular, tive a oportunidade de assistí-los no Rio ano passado na apoteose foi demais, é inacreditável o que esses três "Nerds do Rock" são capazes de fazer no meu blog faço um breve relato do que foi esse show com algumas fotos se puder dê uma passada por lá http://clubedovinilbelem.blogspot.com/2011/02/101010.html .Quanto ao show do Iron foi o melhor acontecimento dessa cidade nos últimos 30 anos.
Continue nos brindando com essa ótimas postagens "Long Live Rock and Roll"

Grande Abraço

Val-André Mutran  disse...

Ótimo realto do show no teu blog Thiago.
São seis volumes os especiais com o Rush que, paulatinamente vamos publicando.
Um grande abraço and the long life for Rock and Roll.

Thiago Diniz disse...

Esqueci de falar que no show do Rio eles tocaram o Moving Pictures na íntegra Scylla Red Barchetta ao vivo foi demais...

Scylla Lage Neto disse...

Thiago, eu me arrepio só de ouvir o anúncio da música: "this is a song about a car; it's called The Red Barchetta..."