sábado, 3 de março de 2012

Alba Maria me capturou



Ausência longa. Já estava com saudades daqui. Estava mesmo. Tanto que, em vários momentos, um e outro assunto saltavam à minha mente como algo interessante para compartilhar aqui.



Bem, os assuntos se foram num turbilhão que me acometeu esses últimos dias. Maravilhoso turbilhão. Mas só uma parte se foi. Trago dele minha impressão fulminante com a cantora Alba Maria. Nunca ouvi sua voz, assumo. O que me impactou foi sua presença física, seu rosto, suas expressões, a força da sua energia, ou aquilo a que meu filtro afetivo se associou. Ela me transmitiu uma sensualidade e um erotismo lindamente dramáticos; uma nostalgia e uma solidão delicadamente dominadoras; uma feminilidade tão fálica que me deixou absolutamente “incandhiada”. Algo como Maysa, como Angela Ro Ro... Nessa foto, que "roubei" do google, Alba me lembra Sonia Braga.


Eu a vi de pertinho. Estava com alguns amigos no Salomão, dia desses. É aquele único bar da Praça do Carmo. E um de meus amigos chamou Alba, para tecer-lhe elogios. Bem tiete. Eu fiquei na espreita. Acredito que tenha sido muito simpática, voz baixa e rouca, bem rouca, sussurrada. E bastou. Lembro disso até agora.

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