quarta-feira, 11 de julho de 2012

Burrice!

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Eu me divirto, sinceramente. Eu me divirto muito. Me divirto pacas. Me divirto a valer com a burrice auriverde da minha terra que a brisa beija e balança. Me divirto quase exaustão. A burrice é o melhor de tudo. Mas tem também as velhas cenas - as mesmas - o antigo filme que é reprisado mas que ninguém cansa de ver.  Morro de saudades do Millôr. Morro de saudades...sabia rir da burrice como ninguém. A burrice é muito engraçada; quando não é desgraçada. Mas eu acho graça; muita! A burrice parece criar uma competição inesgotável entre as coisas. Tudo está em disputa. Mas a burrice ganha sempre. Saudades do Millôr. Saudades do Chico Anysio. Saudades do riso que ri da burrice auriverde do país do carnaval. O Cachoeira é um capítulo da burrice. O grande ícone da burrice  nacional: nossa esculhambação geral. A cara do Cachoeira é hilariante enquanto vai soltando os vídeos que fez dos grandes mentecaptos da nação: todos queriam uma boquinha. Todos queriam participar da grande burrice nacional. Burrice endêmica, nefasta, ranzinza. Oh, quanta burrice!


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