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O que aconteceu com a criatividade e a genialidade do Marketing Político? O que aconteceu com os magos da publicidade, na política eleitoral? O que aconteceu com os eleitores diante dos programas eleitorais gratuitos? A audiência segue em queda livre; e faz tempo! Mas qual é a função da propaganda eleitoral? É encher de dinheiro o bolso das agências e dos marketeiros? É lustrar o ego dos que já não tem espaço para guardá-lo? É tornar os institutos de pesquisa em novos Oráculos modernos? O final do governo de Ana Júlia Carepa fez dos publicitários, e das agências de publicidade, o centro de uma pancadaria geral. Troca de acusações, lavagem de roupa suja, e por aí foi.....Foi triste; este é o ponto! Sumiu o eleitor; sumiu o cidadão; sumiram preferências eleitorais; sumiu tudo. Ficou só o ego e a incapacidade de argumentar e produzir análises de qualidade; e com o minimo de sensatez. Temos que voltar lá para analisar, com a máxima elegância, o quadro político do final de 2010. De publicitários baianos, até os magos da publicidade paraense, todos se engalfinharam. E o excesso de certezas e de sabichões, nublou o horizonte do debate. Quando coordenei a campanha de Lira Maia para Prefeito de Santarém, em 2008, vi de perto o tamanho da maluquice. Alguns, se culpavam pela derrota; outros, se vangloriavam da vitória. Eu? Não sabia o que dizer diante de tamanha prepotência. Quem conhece política, e sabe ler pesquisa, fica cada vez mais intrigado com as análises que são feitas pós derrota eleitoral. De onde os indivíduos tiram tantas conclusões: de onde? Lembro de ter ouvido no IUPERJ, em 2006, um grande estudioso de mídia e política, dizer que quando os profissionais do marketing político entrassem em campo seria o fim de Lula. Tá bom! Mas o fim não veio. Este campo da política tem enfrentado sérios problemas; entre outros, porque não revela o mercado da opinião pública e o perfil dos formadores de opinião. Daí que um monte de achismos e burrices são produzidos na maior cara de pau. Vai ser um barato ver o Celso Russomano(PRB) levando a Prefeitura de São Paulo. E vai ser um barato ver o que acontecerá em Belém, mesmo com toda a fragmentação de candidatos na disputa com Edmilson Rodrigues. Por que a suposição eterna de que a propaganda eleitoral é sempre decisiva em uma campanha política. De onde veio este Mito? Dizer que Obama levou as eleições americanas pelo ótimo marketing político, e pelo uso da internet, é duvidoso e temerário. Quem lucra com isso? Qual é o mercado da opinião nos EUA que tem poder de influenciar as decisões dos eleitores? Quem forma Opinião, em Belém? Qual é o perfil do eleitor mediano, em Belém? Qual é o papel da grande imprensa na decisão do voto, em Belém? Qual é a audiência do horário eleitoral gratuito, em Belém? Tem um monte de coisas entre os eleitores e a difusão da política. Mas uma coisa é certa: acabou a hegemonia dos marketeiros: Acabou! O eleitor aprende com os gênios do Marketing Político. E não é o Eleitor quem decide em quem votar. São os partidos que escolhem em quem o Eleitor pode votar! E isto faz toda diferença!
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O que aconteceu com a criatividade e a genialidade do Marketing Político? O que aconteceu com os magos da publicidade, na política eleitoral? O que aconteceu com os eleitores diante dos programas eleitorais gratuitos? A audiência segue em queda livre; e faz tempo! Mas qual é a função da propaganda eleitoral? É encher de dinheiro o bolso das agências e dos marketeiros? É lustrar o ego dos que já não tem espaço para guardá-lo? É tornar os institutos de pesquisa em novos Oráculos modernos? O final do governo de Ana Júlia Carepa fez dos publicitários, e das agências de publicidade, o centro de uma pancadaria geral. Troca de acusações, lavagem de roupa suja, e por aí foi.....Foi triste; este é o ponto! Sumiu o eleitor; sumiu o cidadão; sumiram preferências eleitorais; sumiu tudo. Ficou só o ego e a incapacidade de argumentar e produzir análises de qualidade; e com o minimo de sensatez. Temos que voltar lá para analisar, com a máxima elegância, o quadro político do final de 2010. De publicitários baianos, até os magos da publicidade paraense, todos se engalfinharam. E o excesso de certezas e de sabichões, nublou o horizonte do debate. Quando coordenei a campanha de Lira Maia para Prefeito de Santarém, em 2008, vi de perto o tamanho da maluquice. Alguns, se culpavam pela derrota; outros, se vangloriavam da vitória. Eu? Não sabia o que dizer diante de tamanha prepotência. Quem conhece política, e sabe ler pesquisa, fica cada vez mais intrigado com as análises que são feitas pós derrota eleitoral. De onde os indivíduos tiram tantas conclusões: de onde? Lembro de ter ouvido no IUPERJ, em 2006, um grande estudioso de mídia e política, dizer que quando os profissionais do marketing político entrassem em campo seria o fim de Lula. Tá bom! Mas o fim não veio. Este campo da política tem enfrentado sérios problemas; entre outros, porque não revela o mercado da opinião pública e o perfil dos formadores de opinião. Daí que um monte de achismos e burrices são produzidos na maior cara de pau. Vai ser um barato ver o Celso Russomano(PRB) levando a Prefeitura de São Paulo. E vai ser um barato ver o que acontecerá em Belém, mesmo com toda a fragmentação de candidatos na disputa com Edmilson Rodrigues. Por que a suposição eterna de que a propaganda eleitoral é sempre decisiva em uma campanha política. De onde veio este Mito? Dizer que Obama levou as eleições americanas pelo ótimo marketing político, e pelo uso da internet, é duvidoso e temerário. Quem lucra com isso? Qual é o mercado da opinião nos EUA que tem poder de influenciar as decisões dos eleitores? Quem forma Opinião, em Belém? Qual é o perfil do eleitor mediano, em Belém? Qual é o papel da grande imprensa na decisão do voto, em Belém? Qual é a audiência do horário eleitoral gratuito, em Belém? Tem um monte de coisas entre os eleitores e a difusão da política. Mas uma coisa é certa: acabou a hegemonia dos marketeiros: Acabou! O eleitor aprende com os gênios do Marketing Político. E não é o Eleitor quem decide em quem votar. São os partidos que escolhem em quem o Eleitor pode votar! E isto faz toda diferença!
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Um comentário:
Importante frisar que o que ocorreu nas eleições de 1989, entre Collor e Lula; e nas eleições de 1998, entre FHC e Lula, não mais se repetiu no cenário político eleitoral quando analisamos a influência da Mídia sobre a decisão do leitor. As eleições de 1989 e de 1998 foram largamente analisadas, gerando inúmeros trabalhos e importantes reflexões sobre o contexto político eleitoral brasileiro; notadamente no âmbito do Marketing Eleitoral.
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