Quer controlar as suas emoções na hora de tomar decisões? Faça-o em idioma estrangeiro!
Há tempos que tenho a convicção de que usar uma segunda língua em situações em que precisamos aguçar a razão, contrapondo-a à emoção, pode ser muito útil numa gama de momentos cruciais de nossas vidas.
Pude testar empiricamente esta ideia no período em que morei fora do Brasil, tanto no aspecto profissional quanto nas relações interpessoais, e acabei por concluir para os meus próprios botões que tendemos a brigar menos, a questionar menos e a evitar conflitos diretos usando este artifício.
Mas era apenas um feeling meu, uma observação livre, e eu jamais havia lido nada a este respeito até a semana passada, quando um link da revista Mente e Cérebro me levou a uma interessante publicação de autoria de Boaz Keysar, de 2011, no periódico PsychologicalScience.
A princípio, seria intuitivo pensar que as pessoas tomam decisões independentemente de qual língua estejam usando para a comunicação. Keysar e seu grupo da Universidade de Chicago, no entanto, demostraram ser justamente o oposto em seis experimentos.
Pude testar empiricamente esta ideia no período em que morei fora do Brasil, tanto no aspecto profissional quanto nas relações interpessoais, e acabei por concluir para os meus próprios botões que tendemos a brigar menos, a questionar menos e a evitar conflitos diretos usando este artifício.
Mas era apenas um feeling meu, uma observação livre, e eu jamais havia lido nada a este respeito até a semana passada, quando um link da revista Mente e Cérebro me levou a uma interessante publicação de autoria de Boaz Keysar, de 2011, no periódico PsychologicalScience.
A princípio, seria intuitivo pensar que as pessoas tomam decisões independentemente de qual língua estejam usando para a comunicação. Keysar e seu grupo da Universidade de Chicago, no entanto, demostraram ser justamente o oposto em seis experimentos.
Portanto, fica a informação de cunho prático: em situações
adversas, no trabalho ou na vida pessoal, tente argumentar em língua
estrangeira e a chance de obter um maior equilíbrio entre perdas e ganhos
aumentará muito.
Just do it!
Just do it!
6 comentários:
Beleza Scylla, isto está em direta relação com a emoção, e tem direta relação com "a língua é minha pátria....": a pátria das emoções?
Eu diria que a língua é a "província das emoções", Marise.
Me soa mais emotivo...
Caramba! Eu sempre pensei assim. Houve um tempo em minha vida que eu so xingava em outro idioma, ou, quando eu ficava nervosa também nao conseguia falar em nossa língua natal.
O ruim, ou bom, era que muitas vezes as outras pessoas nao compreendiam lhufas...
Quem me conhece de muio tempo sabe o que eu digo. Rss.
No meu intimo eu acreditava que aquilo era muito om para mim. E e'!
Silvina, xingar em português é MUITO mais gostoso!
Você concorda?
Concordo absolutamente!!!
Tá certo Scylla.....
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