Ainda assim, eu me levanto
Maya Angelou (04/04/1928 - 28/05/2014)
Você pode me riscar da História
Com mentiras lançadas ao ar.
Pode me jogar contra o chão de terra,
Mas ainda assim, como a poeira, eu vou me levantar.
[...]
Pode me atirar palavras afiadas,
Dilacerar-me com seu olhar,
Você pode me matar em nome do ódio,
Mas, ainda assim, como o ar, eu vou me levantar.
[...]
Da favela, da humilhação imposta pela cor
Eu me levanto
De um passado enraizado na dor
Eu me levanto
Sou um oceano negro, profundo na fé,
Crescendo e expandindo-se como a maré.
Deixando para trás noites de terror e atrocidade
Eu me levanto
Em direção a um novo dia de intensa claridade
Eu me levanto
Trazendo comigo o dom de meus antepassados,
Eu carrego o sonho e a esperança do homem escravizado.
E assim, eu me levanto
Eu me levanto
Eu me levanto.
2 comentários:
"Da favela, da humilhação imposta pela cor
De um passado enraizado na dor
Sou um oceano negro, profundo na fé,
Crescendo e expandindo-se como a maré."
Fantástico. Era a uma das herdeiras das ideologias de Luther King.
A cor de um homem não está em sua pele, e sim, em seu cérebro, em sua mente...
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