Hoje não vou falar de política.
Há coisas mais importantes.
Quero falar do azul do céu,
dos pássaros, do sol, do meu chapéu;
quero dizer que a vida é bela
sem esta ou aquela fofoca ou intriga;
quero assistir o passeio das pessoas,
das brancas, das negras e suas cores,
o passatempo dos bares
o movimento da vida.
Mas uma névoa encobre o céu, o sol
e a fuligem sujou meu chapéu;
nos jornais os colunistas ocupam tempo e espaço
com o vestido da madame,
ou o vazio que não fecha o laço.
O preconceito dita os costumes
entre falsidades e azedumes.
O bar secou,
os que interessam sumiram,
e eu me perguntei:
não há nenhuma política
que dê rumo pros homens?
Corisco.
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