Aqui vai uma fotografia misteriosa, de minha autoria, para desejar aos leitores um bom fim-de-semana. 1 peso e nenhuma medida.
sexta-feira, 31 de março de 2006
Foto do Mês
Aqui vai uma fotografia misteriosa, de minha autoria, para desejar aos leitores um bom fim-de-semana. 1 peso e nenhuma medida.
Papelão
No RD de hoje temos o registro de um "papelão" que o deputado Arnaldo Jordy, teria aprontado em uma casa noturna de Belém.
Peso da lei
Cena inusitada aconteceu na noite da última quarta-feira em bar da Almirante Wandenkolk. Pontificava em uma das mesas o deputado Arnaldo Jordy (PPS). Por volta de 00h30, a delegada Tânia Nascimento, ordenou o fechamento do bar. Em tom agressivo, segundo os policiais, o deputado se recusou a sair e disse que não havia porque fechar. Foi preciso reforço para cumprir a Lei Seca. Jordy é autor de projeto que regula o funcionamento de bares e casas noturnas.
Não é de agora que temos informações da atuação do deputado, bem típica e semelhante - para não dizer igual - a esmagadora maioria de seus colegas parlamentares. Corporativa e clientelista. Com curral eleitoral e tudo o mais. Por esta razão, é que acho que devemos votar em idéias, programas de governo mas também em pessoas. Contudo, prefiro aguardar pela defesa deste deputado, que pode nos dizer algo mais para esclarecer a nota do RD. Que vez por outra também apronta, em nome de Jáder Barbalho.
Afinal de contas, "carteirada" e atos intempestivos já vi nos mais variados lugares e das mais surpreendentes figuras públicas.
Peso da lei
Cena inusitada aconteceu na noite da última quarta-feira em bar da Almirante Wandenkolk. Pontificava em uma das mesas o deputado Arnaldo Jordy (PPS). Por volta de 00h30, a delegada Tânia Nascimento, ordenou o fechamento do bar. Em tom agressivo, segundo os policiais, o deputado se recusou a sair e disse que não havia porque fechar. Foi preciso reforço para cumprir a Lei Seca. Jordy é autor de projeto que regula o funcionamento de bares e casas noturnas.
Não é de agora que temos informações da atuação do deputado, bem típica e semelhante - para não dizer igual - a esmagadora maioria de seus colegas parlamentares. Corporativa e clientelista. Com curral eleitoral e tudo o mais. Por esta razão, é que acho que devemos votar em idéias, programas de governo mas também em pessoas. Contudo, prefiro aguardar pela defesa deste deputado, que pode nos dizer algo mais para esclarecer a nota do RD. Que vez por outra também apronta, em nome de Jáder Barbalho.
Afinal de contas, "carteirada" e atos intempestivos já vi nos mais variados lugares e das mais surpreendentes figuras públicas.
Sem opções à vista
Essa é para mostrar que, no tocante à roubalheira, ninguém escapa.
Emir Sader escreveu este artigo "Nem Veja Nem Leia" no Website da Carta Maior, falando sobre o novo livro de FHC, intitulado pretensiosamente de "A arte da política". Pelo jeito, melhor título seria "A arte da dissimulação".
O MUNDO PELO AVESSO
Nem veja. Nem leia
Se você quiser saber tudo sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda “A arte da política”, assinado pelo ex-presidente. Não leia, porque ali nada se explica sobre as privatizações, conluio com a grande mídia, a explosão da dívida pública e aprovação da emenda da reeleição.
Emir Sader
Se você quiser saber como FHC foi fabricado como candidato para o Plano Real e não o Plano para o candidato;
Se você quiser saber como a inflação foi transformada na multiplicação da dívida pública em 11 vezes, pelo candidato que dizia que “o Estado gasta muito, o Estado gasta mal”, mas entregou o Estado falido a seu sucessor;
Se você quiser saber como o presidente dos EUA mandou seu assessor para apoiar a candidatura de FHC e ganhou, de quebra, o Sivam, para uma empresa financiadora de sua campanha;
Se você quiser saber como parlamentares foram comprados para que a Constituição fosse reformada e a emenda da reeleição, reformada;
Se você quiser saber como o conluio entre a grade mídia privada e o governo de FHC impediu que houvesse CPI da compra de votos;
Se você quiser saber como o país foi quebrado três vezes durante o governo de FHC, ao seguir rigorosamente as normas do FMI;
Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a privatização das empresas públicas – o maior negócio de corrupção da história do Brasil;
Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a brutal desvalorização da moeda em janeiro de 1999;
Se você quiser saber como e por que fracassou o governo de FHC, derrotado estrepitosamente nas eleições para sua sucessão;
Se você quiser saber estas e outras verdades fundamentais para entender o Brasil contemporâneo e por que o ex-presidente FHC é o mais rejeitado de todos os nomes aventados como candidatos à presidência da República;
Se você quiser saber por que seus correligionários disseram a FHC que calasse a boca, porque suas intervenções desastrosas ajudavam a recuperação eleitoral de Lula;
Se você quiser saber por que FHC não conseguiu nenhum cargo internacional – como era seu sonho – e tem que se contentar com o luxuoso escritório no Vale do Anhangabaú, montado por grandes empresários paulistas, em agradecimento pelo que lucraram durante seu governo;
Se você quiser saber por que FHC se tornou tão rancoroso diante do sucesso de Lula e de sua política externa;
Se você quiser saber dos vínculos sorrateiros da “Veja” com o ex-presidente, que deram – na única resenha da imprensa – capa do seu livro, apresentada por um escriba de plantão;
Se você quiser saber tudo isso e muito mais sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda (para ele levantar sua decaída auto-estima), recém publicado pelo ex-presidente, decadente e marginalizado.
Não leia, porque nada disso está ali, senão autobajulações, autojustificativas, perfeitamente adequadas a que se esqueça antes mesmo de ler. Nem veja, nem leia.
Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de “A vingança da História".
Emir Sader escreveu este artigo "Nem Veja Nem Leia" no Website da Carta Maior, falando sobre o novo livro de FHC, intitulado pretensiosamente de "A arte da política". Pelo jeito, melhor título seria "A arte da dissimulação".
O MUNDO PELO AVESSO
Nem veja. Nem leia
Se você quiser saber tudo sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda “A arte da política”, assinado pelo ex-presidente. Não leia, porque ali nada se explica sobre as privatizações, conluio com a grande mídia, a explosão da dívida pública e aprovação da emenda da reeleição.
Emir Sader
Se você quiser saber como FHC foi fabricado como candidato para o Plano Real e não o Plano para o candidato;
Se você quiser saber como a inflação foi transformada na multiplicação da dívida pública em 11 vezes, pelo candidato que dizia que “o Estado gasta muito, o Estado gasta mal”, mas entregou o Estado falido a seu sucessor;
Se você quiser saber como o presidente dos EUA mandou seu assessor para apoiar a candidatura de FHC e ganhou, de quebra, o Sivam, para uma empresa financiadora de sua campanha;
Se você quiser saber como parlamentares foram comprados para que a Constituição fosse reformada e a emenda da reeleição, reformada;
Se você quiser saber como o conluio entre a grade mídia privada e o governo de FHC impediu que houvesse CPI da compra de votos;
Se você quiser saber como o país foi quebrado três vezes durante o governo de FHC, ao seguir rigorosamente as normas do FMI;
Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a privatização das empresas públicas – o maior negócio de corrupção da história do Brasil;
Se você quiser saber quanto e como se multiplicaram fortunas com a brutal desvalorização da moeda em janeiro de 1999;
Se você quiser saber como e por que fracassou o governo de FHC, derrotado estrepitosamente nas eleições para sua sucessão;
Se você quiser saber estas e outras verdades fundamentais para entender o Brasil contemporâneo e por que o ex-presidente FHC é o mais rejeitado de todos os nomes aventados como candidatos à presidência da República;
Se você quiser saber por que seus correligionários disseram a FHC que calasse a boca, porque suas intervenções desastrosas ajudavam a recuperação eleitoral de Lula;
Se você quiser saber por que FHC não conseguiu nenhum cargo internacional – como era seu sonho – e tem que se contentar com o luxuoso escritório no Vale do Anhangabaú, montado por grandes empresários paulistas, em agradecimento pelo que lucraram durante seu governo;
Se você quiser saber por que FHC se tornou tão rancoroso diante do sucesso de Lula e de sua política externa;
Se você quiser saber dos vínculos sorrateiros da “Veja” com o ex-presidente, que deram – na única resenha da imprensa – capa do seu livro, apresentada por um escriba de plantão;
Se você quiser saber tudo isso e muito mais sobre o governo FHC, não leia o livro de auto-ajuda (para ele levantar sua decaída auto-estima), recém publicado pelo ex-presidente, decadente e marginalizado.
Não leia, porque nada disso está ali, senão autobajulações, autojustificativas, perfeitamente adequadas a que se esqueça antes mesmo de ler. Nem veja, nem leia.
Emir Sader é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), coordenador do Laboratório de Políticas Públicas da Uerj e autor, entre outros, de “A vingança da História".
quinta-feira, 30 de março de 2006
É a força do hábito
Deu no RD hoje:
Diante da desordenada ocupação das calçadas por camelôs, paraense que retornou a Belém depois de dois anos de Europa, espantou-se ao saber que são os ambulantes que reclamam da insegurança e cobram providências da PMB.
O pior da "coisa ruim" é quando a gente começa a se acostumar com ela.
Diante da desordenada ocupação das calçadas por camelôs, paraense que retornou a Belém depois de dois anos de Europa, espantou-se ao saber que são os ambulantes que reclamam da insegurança e cobram providências da PMB.
O pior da "coisa ruim" é quando a gente começa a se acostumar com ela.
Coisa feia
É um horror o posto da Guarda Municipal colocado atrás da igreja da Trindade.
Alguém precisa tomar uma providência antes que o mau gosto se dissemine enfeiando mais ainda nossa tão alagada e tão suja cidade. Cadê o Paulo Chaves, com seu espírito preservacionista, para intervir naquela iniciativa?
Alguém precisa tomar uma providência antes que o mau gosto se dissemine enfeiando mais ainda nossa tão alagada e tão suja cidade. Cadê o Paulo Chaves, com seu espírito preservacionista, para intervir naquela iniciativa?
terça-feira, 28 de março de 2006
Velox e seus problemas
No Repórter 70:
Desde domingo à noite até ontem no final da tarde, o Velox estava fora do ar em algumas partes da cidade.
No Repórter Diário:
A Velox deixou na mão os assinantes que moram na Pedreira. Uma gravação diz que a manutenção vai durar duas horas. Só que repete a mensagem desde domingo à noite.
Meu comentário?
Pelo visto vou ter que fundar um jornal pra reclamar do Velox. Só o meu blog, é "bagrinho", como diz o Quinta Emenda.
No mês passado foram 4 dias sem Velox. O que fazer sem a internet?
Desde domingo à noite até ontem no final da tarde, o Velox estava fora do ar em algumas partes da cidade.
No Repórter Diário:
A Velox deixou na mão os assinantes que moram na Pedreira. Uma gravação diz que a manutenção vai durar duas horas. Só que repete a mensagem desde domingo à noite.
Meu comentário?
Pelo visto vou ter que fundar um jornal pra reclamar do Velox. Só o meu blog, é "bagrinho", como diz o Quinta Emenda.
No mês passado foram 4 dias sem Velox. O que fazer sem a internet?
Olha os saudosistas aí!
Deu no R70 hoje:
Golpe
O movimento militar que há 42 anos derrubou o governo João Goulart será comemorado no dia 31, em todos os quartéis brasileiros, com a mesma ordem do dia, informa um site de Brasília. Em todas as capitais, estão sendo convidados líderes empresariais e de organizações de trabalhadores. Há quem aposte que os militares poderão lançar um manifesto de advertência diante de tanto escândalo que desaba sobre o governo. Para quem não sabe, hoje, nas pesquisas nacionais, os militares lideram o ranking de credibilidade no país.
Como é fácil perceber, tem gente que tem saudades da ditadura. E pelo visto, nosso principal jornal diário, parece ter mais ainda.
A incompetência flagrante de um governo, não justifica a volta ao cerceamento das liberdades individuais, à tortura, a má gestão e também a roubalheira daquela época.
Trata-se de um sofisma, que muitos, "supostamente insatisfeitos" com o atual governo (entre os quais muitos que nunca o apoiaram desde o início) , utilizam para mobilizar a opinião pública em favor de seus interesses. Entre os quais, mais roubalheira.
Veja-se o exemplo da ditadura Argentina, onde a junta militar supostamente preservando o país dos "comunistas", roubou descaradamente como viemos a saber muitos anos depois.
Tomara que a população perceba esta armadilha bem montada, que os americanos não recriem a doutrina de segurança nacional (agora alegando o perigo terrorista em lugar do comunista), e que os próximos a assumir o governo, percebam que a população está mais alerta para seus sofismas.
Golpe
O movimento militar que há 42 anos derrubou o governo João Goulart será comemorado no dia 31, em todos os quartéis brasileiros, com a mesma ordem do dia, informa um site de Brasília. Em todas as capitais, estão sendo convidados líderes empresariais e de organizações de trabalhadores. Há quem aposte que os militares poderão lançar um manifesto de advertência diante de tanto escândalo que desaba sobre o governo. Para quem não sabe, hoje, nas pesquisas nacionais, os militares lideram o ranking de credibilidade no país.
Como é fácil perceber, tem gente que tem saudades da ditadura. E pelo visto, nosso principal jornal diário, parece ter mais ainda.
A incompetência flagrante de um governo, não justifica a volta ao cerceamento das liberdades individuais, à tortura, a má gestão e também a roubalheira daquela época.
Trata-se de um sofisma, que muitos, "supostamente insatisfeitos" com o atual governo (entre os quais muitos que nunca o apoiaram desde o início) , utilizam para mobilizar a opinião pública em favor de seus interesses. Entre os quais, mais roubalheira.
Veja-se o exemplo da ditadura Argentina, onde a junta militar supostamente preservando o país dos "comunistas", roubou descaradamente como viemos a saber muitos anos depois.
Tomara que a população perceba esta armadilha bem montada, que os americanos não recriem a doutrina de segurança nacional (agora alegando o perigo terrorista em lugar do comunista), e que os próximos a assumir o governo, percebam que a população está mais alerta para seus sofismas.
segunda-feira, 27 de março de 2006
Fatos e História - HPSM
Sobre a série "Fatos e História - HPSM, o leitor Aristóteles Guilliod manda importante contribuição que pelo valor e detalhamento, publicamos abaixo. Mais uma vez, obrigado Dr. Aristóteles.
O prédio do PSM da 14 foi cedido para o então SESP em 29 de janeiro de 1943. O diretor do Programa da Amazônia, Dr. Kenneth Chamberlain Waddel, juntamente com o prefeito Abelardo Conduru e o Secretário Geral da Prefeitura, Dr. Loris Olimpio Correia de Araujo, assinaram um termo de entrega e recebimento do edifício de propriedade da Prefeitura, à travessa 14 de março, construido em terreno da Santa Casa, e que estava destinado ao funcionamento do Pavilhao de Alimentação. No prédio seria instalado um centro de estudos de moléstias tropicais. O edificio, ainda nao terminado , foi cedido pelo prazo de nove anos, até 1º de fevereiro de 1952, mediante o pagamento de Cr$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil cruzeiros), que seria devolvido na construcao de uma nova maternidade, em terreno também da Santa Casa.
O edifício foi todo remodelado e adaptado para as novas funções. No andar térreo havia um amplo "hall" de entrada, duas salas para atendimento de pacientes externos, farmácia, laboratório ,sala de conferencias, reuniões de estudo e classes de aula, refeitório, cozinha
e lavanderia. No andar superior, duas enfermarias para 40 leitos, dois quartos para doentes particulares, sala de cirurgia, sala de preparação e vestiário para medicos, raios X e boblioteca com cerca de 3.000 volumes. Toda a aparelhagem do hospital foi adquirida nos Estados
Unidos. Em 10 de novembro de 1943, o Hoispital foi oficialmente inaugurado com o nome de Hospital Evandro Chagas, operando somente o ambulatório e o laboratório, continuando os casos de internamento sendo atendidos na enf. São João, na Santa Casa. Somente em 15 de dezembro seria oficialmente aberto, com a enfermaria S.João sendo devolvida para a S.Casa.
O hospital era considerado o mais moderno de Belém. E antes do final do prazo de devolução, já em fins de 1946, o Dr. Chermont fez uma solicitação formal ao SESP, no sentido de devolvê-lo antes da data, a fim de transferir para o local o Hospital de Pronto Socorro da cidade, que estava em precarias condições.
Como o custo de manutenção do hospital era alto, cerca de 5% do orçamento do programa, em torno de 50 a 70 mil dólares, e a necessidade de reformas, o acarretaria mais despesas, o SESP com a concordancia da Missão Técnica do IAIA, resolveu fechar o hospital e devolver o prédio
para a Prefeitura.
Em 31 de dezembro de 1948, expirado o Acordo do DNI e a CCAW, o hospital reverteu ao SESP e em 27 de janeiro de 1949 foi dado início ao seu fechamento sendo o prédio devolvido com todas as melhorias e grande parte dos equipamentos para serem usados no Hospital de Pronto
Socorro de Belém.
Os programas de treinamento foram transferidos para o Hospital de Santarém e o restantedo Material distribuido com os Postos de Higiene ou Hospitais do SESP.
O resto da história você já conhece.
Fonte: "SESP-FSESP 1942- 1991 Evolução Histórica. Dr. N.C. de BRito Bastos, editado em 1993.
O prédio do PSM da 14 foi cedido para o então SESP em 29 de janeiro de 1943. O diretor do Programa da Amazônia, Dr. Kenneth Chamberlain Waddel, juntamente com o prefeito Abelardo Conduru e o Secretário Geral da Prefeitura, Dr. Loris Olimpio Correia de Araujo, assinaram um termo de entrega e recebimento do edifício de propriedade da Prefeitura, à travessa 14 de março, construido em terreno da Santa Casa, e que estava destinado ao funcionamento do Pavilhao de Alimentação. No prédio seria instalado um centro de estudos de moléstias tropicais. O edificio, ainda nao terminado , foi cedido pelo prazo de nove anos, até 1º de fevereiro de 1952, mediante o pagamento de Cr$ 260.000,00 (duzentos e sessenta mil cruzeiros), que seria devolvido na construcao de uma nova maternidade, em terreno também da Santa Casa.
O edifício foi todo remodelado e adaptado para as novas funções. No andar térreo havia um amplo "hall" de entrada, duas salas para atendimento de pacientes externos, farmácia, laboratório ,sala de conferencias, reuniões de estudo e classes de aula, refeitório, cozinha
e lavanderia. No andar superior, duas enfermarias para 40 leitos, dois quartos para doentes particulares, sala de cirurgia, sala de preparação e vestiário para medicos, raios X e boblioteca com cerca de 3.000 volumes. Toda a aparelhagem do hospital foi adquirida nos Estados
Unidos. Em 10 de novembro de 1943, o Hoispital foi oficialmente inaugurado com o nome de Hospital Evandro Chagas, operando somente o ambulatório e o laboratório, continuando os casos de internamento sendo atendidos na enf. São João, na Santa Casa. Somente em 15 de dezembro seria oficialmente aberto, com a enfermaria S.João sendo devolvida para a S.Casa.
O hospital era considerado o mais moderno de Belém. E antes do final do prazo de devolução, já em fins de 1946, o Dr. Chermont fez uma solicitação formal ao SESP, no sentido de devolvê-lo antes da data, a fim de transferir para o local o Hospital de Pronto Socorro da cidade, que estava em precarias condições.
Como o custo de manutenção do hospital era alto, cerca de 5% do orçamento do programa, em torno de 50 a 70 mil dólares, e a necessidade de reformas, o acarretaria mais despesas, o SESP com a concordancia da Missão Técnica do IAIA, resolveu fechar o hospital e devolver o prédio
para a Prefeitura.
Em 31 de dezembro de 1948, expirado o Acordo do DNI e a CCAW, o hospital reverteu ao SESP e em 27 de janeiro de 1949 foi dado início ao seu fechamento sendo o prédio devolvido com todas as melhorias e grande parte dos equipamentos para serem usados no Hospital de Pronto
Socorro de Belém.
Os programas de treinamento foram transferidos para o Hospital de Santarém e o restantedo Material distribuido com os Postos de Higiene ou Hospitais do SESP.
O resto da história você já conhece.
Fonte: "SESP-FSESP 1942- 1991 Evolução Histórica. Dr. N.C. de BRito Bastos, editado em 1993.
domingo, 26 de março de 2006
Caro pra chuchu
Não é a toa que o processo de compra do Hospital Guadalupe tenha empacado de vez em todas as frentes.
Segundo pôde apurar este blog, o valor pretendido pelas Adoradoras do Sangue de Cristo é de 20 milhões
Segundo pôde apurar este blog, o valor pretendido pelas Adoradoras do Sangue de Cristo é de 20 milhões
A Velha Boêmia de Belém
Sobre a nota "Belém que tudo tem" publicada neste blog no dia 24, um leitor anônimo fez o seguinte comentário, que pelo bom humor e depoimento histórico, estou divulgando em separado.
Com os sinceros agradecimentos do poster ao leitor anônimo.
E olha que você não viu isso aí como eu ví, Doutor... Era marinheiro americano voando porta a fora do Cascatinha, d'O Biriba, do Primavera - bares da tradicional boemia paraense, já extintos.
Em noites de farra pesada voava também mulheres da vida pelas janelas das pensões, e também dinheiro, jóias para a alegria da molecada de rua.
E as mulheres? Precisava ver como se vestiam... não eram esses pé-de-chinelo, quase assombrações, que se vêem hoje nas esquinas da cidade.
Algumas delas casaram com seus amantes, tornaram-se exemplares mães de família e tiveram atuação destacada na sociedade.
Hoje, se ainda existisse, o conjunto arquitetônico das pensões de mulheres seria muito bonito de ver, testemunhando o passado boêmio de Belém. Ainda está de pé, embora arruinado, um dos últimos. O casarão situado na esquina da Bailique com a Gal. Gurjão. Pensão de Mme. Fernanda. Ali o maestro Waldemar Henrique ainda muito jovem estreou na boêmia, tocando piano.
Por algum tempo ainda perdurou outra casa que de tão estreita o nosso bom humor paraense apelidou-a, à época da II Guerra, de "corredor polonês" em alusão àquele incidente da geopolítica da época.
Por essa época um conhecido ator de Hollywood, cooperando com o esforço aliado, passou por Belém e "varreu" as mulheres da zona com um apetite de fazer inveja a qualquer adolescente. Era Rock Hudson, que depois saiu do armário e veio a falecer de AIDS mais de quarenta anos depois...
Com os sinceros agradecimentos do poster ao leitor anônimo.
E olha que você não viu isso aí como eu ví, Doutor... Era marinheiro americano voando porta a fora do Cascatinha, d'O Biriba, do Primavera - bares da tradicional boemia paraense, já extintos.
Em noites de farra pesada voava também mulheres da vida pelas janelas das pensões, e também dinheiro, jóias para a alegria da molecada de rua.
E as mulheres? Precisava ver como se vestiam... não eram esses pé-de-chinelo, quase assombrações, que se vêem hoje nas esquinas da cidade.
Algumas delas casaram com seus amantes, tornaram-se exemplares mães de família e tiveram atuação destacada na sociedade.
Hoje, se ainda existisse, o conjunto arquitetônico das pensões de mulheres seria muito bonito de ver, testemunhando o passado boêmio de Belém. Ainda está de pé, embora arruinado, um dos últimos. O casarão situado na esquina da Bailique com a Gal. Gurjão. Pensão de Mme. Fernanda. Ali o maestro Waldemar Henrique ainda muito jovem estreou na boêmia, tocando piano.
Por algum tempo ainda perdurou outra casa que de tão estreita o nosso bom humor paraense apelidou-a, à época da II Guerra, de "corredor polonês" em alusão àquele incidente da geopolítica da época.
Por essa época um conhecido ator de Hollywood, cooperando com o esforço aliado, passou por Belém e "varreu" as mulheres da zona com um apetite de fazer inveja a qualquer adolescente. Era Rock Hudson, que depois saiu do armário e veio a falecer de AIDS mais de quarenta anos depois...
Piadas velhas adaptadas a modernidade
Do leitor deste modesto blog, médico e escritor Aristóteles Guilliod, recebi esta mensagem que achei adequada a um domingo chuvoso como este.
RESPOSTA NOVA PARA UMA VELHA PERGUNTA
Velha pergunta;
- Pai, como é que eu nasci?
Resposta nova;
-Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia...O que aconteceu foi o seguinte: Eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num Chat desses da Net, que existem para se conversar. O papai marcou uma interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos plugados no banheiro.
A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Joy Stick do papai...E quando estava tudo pronto para a transferência de arquivo, descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco. Como era tarde demais para dar o ESC, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois, o Vírus apareceu.
Entendeu???
Não dá para acreditar na imaginação de algumas pessoas.
RESPOSTA NOVA PARA UMA VELHA PERGUNTA
Velha pergunta;
- Pai, como é que eu nasci?
Resposta nova;
-Muito bem, tínhamos de ter essa conversa um dia...O que aconteceu foi o seguinte: Eu e sua mãe nos conhecemos e nos encontramos num Chat desses da Net, que existem para se conversar. O papai marcou uma interface com a mamãe num Cybercafé e acabamos plugados no banheiro.
A seguir, a mamãe fez uns Downloads no Joy Stick do papai...E quando estava tudo pronto para a transferência de arquivo, descobrimos que não havia qualquer tipo de Firewall conosco. Como era tarde demais para dar o ESC, papai acabou fazendo o Upload de qualquer jeito com a mamãe e, nove meses depois, o Vírus apareceu.
Entendeu???
Não dá para acreditar na imaginação de algumas pessoas.
Ponto para a cidadania
No Repórter 70 de hoje:
Extra
Atendendo a um pedido do Movimento dos Homossexuais do Pará, a Polícia Civil vai incluir um campo extra no programa que registra dados que traçam o perfil das vítimas que procuram as delegacias. Será o da 'opção sexual' para revelar se a vítima é hetero ou homossexual. A novidade vai, ainda, possibilitar estatísticas sobre a violência praticada contra os homossexuais no Pará.
Cidadania nunca é demais. Eis aí o que chamaria de um ato politicamente correto.
Extra
Atendendo a um pedido do Movimento dos Homossexuais do Pará, a Polícia Civil vai incluir um campo extra no programa que registra dados que traçam o perfil das vítimas que procuram as delegacias. Será o da 'opção sexual' para revelar se a vítima é hetero ou homossexual. A novidade vai, ainda, possibilitar estatísticas sobre a violência praticada contra os homossexuais no Pará.
Cidadania nunca é demais. Eis aí o que chamaria de um ato politicamente correto.
Um peso e 2 medidas
O RD de hoje, fala sobre a indignação da TV Liberal em matéria versando sobre a "onda de agressão a jornalistas no Pará".
Jornalistas agredidos
Num rasgo de ousadia, a TV Liberal abordou (sexta-feira) a onda de agressões a jornalistas no Pará - segundo Estado em ocorrências do gênero. Motivo da matéria: cinegrafista da emissora foi surrado por um dono de auto-escola acusado de corrupção. Pontificaram na reportagem o presidente da OAB-PA, Ophir Cavalcante, e a presidente do Sindicato dos Jornalistas, condenando as obstruções ao trabalho da imprensa.
O que todos esquecem é que há algum tempo, o também jornalista Lúcio Flávio Pinto, foi agredido pelo Ronaldo Maiorana em um restaurante da cidade e os mesmos que agora mostram "indignação" se calaram.
O medo e a covardia são realmente características nauseantes.
Jornalistas agredidos
Num rasgo de ousadia, a TV Liberal abordou (sexta-feira) a onda de agressões a jornalistas no Pará - segundo Estado em ocorrências do gênero. Motivo da matéria: cinegrafista da emissora foi surrado por um dono de auto-escola acusado de corrupção. Pontificaram na reportagem o presidente da OAB-PA, Ophir Cavalcante, e a presidente do Sindicato dos Jornalistas, condenando as obstruções ao trabalho da imprensa.
O que todos esquecem é que há algum tempo, o também jornalista Lúcio Flávio Pinto, foi agredido pelo Ronaldo Maiorana em um restaurante da cidade e os mesmos que agora mostram "indignação" se calaram.
O medo e a covardia são realmente características nauseantes.
sábado, 25 de março de 2006
Comemorando descaradamente
O Repórter 70 comemora de maneira indisfarçável a vitória de uma chapa de estudantes ao DCE. Nunca vi isso antes. O Repórter 70, sempre tão reacionário e preconceituoso, interessado em uma reles eleição estudantil.
Derrota
O reitor Alex Fiúza de Melo saiu derrotado das eleições do Diretório Central dos Estudantes da UFPA. A maior eleição da história da entidade estudantil foi vencida pela chapa 'Dias de Luta' com uma diferença de quase 800 votos sobre a segunda colocada, que recebeu apoio da administração superior da UFPA. O resultado, divulgado na manhã de ontem, mostrou que as chapas de oposição ao reitor vão dominar 70% dos cargos do DCE e dos representantes discentes nos conselhos superiores da Universidade.
Nem uma quitanda tem comportamento tão parcial. E publica notas de cunho tão pessoal,
Derrota
O reitor Alex Fiúza de Melo saiu derrotado das eleições do Diretório Central dos Estudantes da UFPA. A maior eleição da história da entidade estudantil foi vencida pela chapa 'Dias de Luta' com uma diferença de quase 800 votos sobre a segunda colocada, que recebeu apoio da administração superior da UFPA. O resultado, divulgado na manhã de ontem, mostrou que as chapas de oposição ao reitor vão dominar 70% dos cargos do DCE e dos representantes discentes nos conselhos superiores da Universidade.
Nem uma quitanda tem comportamento tão parcial. E publica notas de cunho tão pessoal,
Avisa a rapaziada
Deu no RD hoje.
Droga na ilha
O consumo de drogas na pacata Algodoal cresceu muito, neste último ano, segundo visitantes da ilha. A pasta de cocaína é comercializada livremente e consumida por nativos e turistas. Uma delegada que tentou coibir o tráfico sozinha desistiu recentemente da missão. A ilha, agora, está um paraíso para os traficantes.
Meu comentário:
Alguém avise pro Aírton que a rapaziada anda pegando muito pesado por lá.
Droga na ilha
O consumo de drogas na pacata Algodoal cresceu muito, neste último ano, segundo visitantes da ilha. A pasta de cocaína é comercializada livremente e consumida por nativos e turistas. Uma delegada que tentou coibir o tráfico sozinha desistiu recentemente da missão. A ilha, agora, está um paraíso para os traficantes.
Meu comentário:
Alguém avise pro Aírton que a rapaziada anda pegando muito pesado por lá.
sexta-feira, 24 de março de 2006
"Pedágio" Digital
Na coluna de informática de "O Liberal":
Não faltava mais nada. Um novo vírus digital, descoberto em Londres, criptografa arquivos de documentos, nas máquinas infectadas e logo a seguir exige um resgate para liberá-los.
Pelo jeito, vem aí o pedágio para acessar o PC de sua casa. Neste mundo digital, não existe espaço para usuário ingênuo. Bem como no mundo real.
Não faltava mais nada. Um novo vírus digital, descoberto em Londres, criptografa arquivos de documentos, nas máquinas infectadas e logo a seguir exige um resgate para liberá-los.
Pelo jeito, vem aí o pedágio para acessar o PC de sua casa. Neste mundo digital, não existe espaço para usuário ingênuo. Bem como no mundo real.
Belém que tudo tem
No RD de hoje, um fato no mínimo curioso, se não digno de um breve comentário:
Era só o que faltava. Como se não bastasse ter que aturar os barulhentos agora vamos ter que lidar com o pessoal da bola. De madrugada???!!
Aqui onde moro, vez por outra enfrentamos uma briguinha entre meretrizes e seus clientes, não muito "cumpridores". E rola tapa e cadeirada pra todo lado. Fora os tradicionais acessórios derivados daquele antigo aparelho de barbear.
Pelada na madrugada
O sono dos moradores da Boaventura da Silva, entre 14 de Março e Alcindo Cacela, tem sido interrompido, no meio da madrugada, por gritos, gargalhadas e palavrões. A algazarra vem do jogo de futebol que um grupo de homens promove, naquele trecho da rua, entre 2h e 5h.
Era só o que faltava. Como se não bastasse ter que aturar os barulhentos agora vamos ter que lidar com o pessoal da bola. De madrugada???!!
Aqui onde moro, vez por outra enfrentamos uma briguinha entre meretrizes e seus clientes, não muito "cumpridores". E rola tapa e cadeirada pra todo lado. Fora os tradicionais acessórios derivados daquele antigo aparelho de barbear.
quinta-feira, 23 de março de 2006
Susto?
Passageiros saindo pelo tobogã da BRA (Foto de GLOBO ONLINE)
Ontem em Congonhas, este avião não conseguiu parar. Parou a alguns metros da cabeceira da pista, após o piloto ser obrigado a dar um "cavalo de pau" na aeronave. A chuva teria deixado a pista molhada, criando o problema. (http://oglobo.globo.com/online/sp/mat/2006/03/23/194240482.asp)
Meu comentário:
Bem, teria infartado só com o susto se estivesse dentro deste avião e morreria sem nenhum arranhão.
Retaliação
O Quinta Emenda (http://www.quintaemenda.blogspot.com/) informa hoje que as ORM tiraram do ar o Minuto da Universidade após 8 anos de veiculação ininterrupta.
Pelo jeito, a retaliação não vai parar e a fúria das ORM (senhores de nosso destino) não verá limites nem com o "tilintar da caixa registradora".
E resposta ao ofício do Reitor da UFPa, até agora, nada.
Pelo jeito, a retaliação não vai parar e a fúria das ORM (senhores de nosso destino) não verá limites nem com o "tilintar da caixa registradora".
E resposta ao ofício do Reitor da UFPa, até agora, nada.
Firefox também é navegador
Texto Truncado
Infelizmente, algumas páginas do website do Diário do Pará, não são bem vistas no navegador Mozilla Firefox (http://www.mozilla.com/). Especialmente a do Repórter Diário (RD), onde o texto fica truncado na coluna direita, impedindo os leitores de verem algumas sílabas. É uma pena pois pra quem não sabe, o Mozilla Firefox é um navegador legal, um pouco mais seguro que o Internet Explorer (empurrado goela abaixo do usuário de windows) e vem aumentando significativamente seu número de usuários. Entre outras vantagens, a possibilidade de navegação em abas, é um forte atrativo do Firefox. Quem sabe os webdesigners do Diário não dão uma ajustadinha em suas tabelas HTML para corrigir este problema.
terça-feira, 21 de março de 2006
Mais um ponto para a história da medicina
Consultado pelo blog, o Presidente da Sociedade Médico Cirúrgica do Pará(SMCP) informa aos leitores que o website da SMCP está sendo inteiramente reformulado. Deverá ser reinaugurado no dia 31 de março, disponibilizando aos visitantes seu grande acervo de imagens e documentos de singular importância para a história da medicina.
Esta é uma iniciativa nobre da SMCP que merece o nosso registro.
Esta é uma iniciativa nobre da SMCP que merece o nosso registro.
Equiparação Salarial para o Intensivista
O salário pago ao médico intensivista CLT nos hospitais públicos, cada vez mais inviabiliza o funcionamento de UTIs públicas.
HC, HOL e Sta Casa - R$ 1.100,00 + R$ 1.500,00 a cada 3 meses como produtividade
Hospital Universitário João de Barros Barreto - R$ 1.200,00 + NADA
Advinhem o que acontece numa situação destas.
HC, HOL e Sta Casa - R$ 1.100,00 + R$ 1.500,00 a cada 3 meses como produtividade
Hospital Universitário João de Barros Barreto - R$ 1.200,00 + NADA
Advinhem o que acontece numa situação destas.
Ali, tudo está errado
Deu no RD de hoje:
Na conta pública
A soma do estrangulamento no trânsito do Entroncamento com a saída dos fiéis da igreja Universal resulta, quase todos os dias, em filas quilométricas de carros, na Almirante Barroso. Construída sem o prévio estudo de impacto de vizinhança, o templo altera a ordem do trânsito, mas deixa o controle do caos por conta de poucos homens da guarda municipal e da CTBel, que tentam, em vão, evitar que o rebanho de fiéis se lance na pista sem se importar com a cor do semáforo.
Só que o RD esquece que um shopping center e um hipermercado também são responsáveis por outro afluxo de transeuntes (talvez um pouco menor) naquele trecho crítico. Desde o início de ambos, sempre achei que uma passarela já deveria ter sido construída, até em parceria com os principais interessados naquele movimento todo.
Nada em defesa nem contra a Universal. Apenas uma singela constatação.
Além do mais, chamar de "estrangulamento" aquele verdadeiro obstáculo, é muito pouco.
Antes ao menos ainda passavam 2 carros. Agora é, na melhor das hipóteses, 1 carro por vez.
Dá vontade de dinamitar com tudo logo e ter o direito de ir e vir garantido de uma vez por todas. Onde o poder público se omite, alguém toma a iniciativa de tomar a decisão em benefício próprio.
Na conta pública
A soma do estrangulamento no trânsito do Entroncamento com a saída dos fiéis da igreja Universal resulta, quase todos os dias, em filas quilométricas de carros, na Almirante Barroso. Construída sem o prévio estudo de impacto de vizinhança, o templo altera a ordem do trânsito, mas deixa o controle do caos por conta de poucos homens da guarda municipal e da CTBel, que tentam, em vão, evitar que o rebanho de fiéis se lance na pista sem se importar com a cor do semáforo.
Só que o RD esquece que um shopping center e um hipermercado também são responsáveis por outro afluxo de transeuntes (talvez um pouco menor) naquele trecho crítico. Desde o início de ambos, sempre achei que uma passarela já deveria ter sido construída, até em parceria com os principais interessados naquele movimento todo.
Nada em defesa nem contra a Universal. Apenas uma singela constatação.
Além do mais, chamar de "estrangulamento" aquele verdadeiro obstáculo, é muito pouco.
Antes ao menos ainda passavam 2 carros. Agora é, na melhor das hipóteses, 1 carro por vez.
Dá vontade de dinamitar com tudo logo e ter o direito de ir e vir garantido de uma vez por todas. Onde o poder público se omite, alguém toma a iniciativa de tomar a decisão em benefício próprio.
domingo, 19 de março de 2006
Caos da chuva nossa de cada dia
A Chuva de ontem à tarde provocou o caos de sempre no trânsito. Os alagamentos de ruas da periferia, direcionou o fluxo de veículos em direção ao centro para a Governador José Malcher criando um grande congestionamento. Os veículos que tentavam fugir desta avenida e procuravam a Conselheiro Furtado, também a encontravam alagada e congestionanda. Ainda tentando fugir, aqueles que tentassem a grande volta pela Alcindo Cacela em direção à Padre Eutíquio, esbarravam no mesmo problema. Restava então a quem desejasse entrar na cidade e atingir o centro, fazer uma volta maior ainda indo pela Almirante Barroso, Antonio Baena atingindo assim a Antonio Barreto onde o trânsito fluía normalmente.
O tempo passa, o tempo voa...
O tempo passa, o tempo voa...
sábado, 18 de março de 2006
Fatos e História - O Velho HPSM V
Para quem demonstrou curiosidade em saber, as fotos bem como todas as informações contidas na série "O Velho HPSM" foram obtidas nos arquivos do próprio hospital e devem estar disponíveis para pesquisadores e curiosos. Lá estão as fotos originais (em papel fotográfico) e documentos históricos importantes como o Livro de Honra do HPSM contendo a ata de inauguração.
Tais documentos mereceriam um tratamento digno de museu. Uma alternativa a ser considerada é a doação deste material ao Museu da Medicina, na vila Bolonha, sede da Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará.
Tais documentos mereceriam um tratamento digno de museu. Uma alternativa a ser considerada é a doação deste material ao Museu da Medicina, na vila Bolonha, sede da Sociedade Médico-Cirúrgica do Pará.
Fatos e História - O Velho HPSM IV
No dia 2 de Junho de 1949, mudou-se a Assistência Pública Municipal da rua Santo Antônio para as suas atuais instalações na Rua 14 de Março, passando então a se chamar de Pronto Socorro Municipal. Temos também 2 raras fotos onde aparece a velha fachada antes da última reforma
e a velha ambulância Caravan, que ainda funcionava em 1981.
Fatos e História - O Velho HPSM III
Ainda portando a identificação da Assistência Pública, estas ambulâncias já são um pouco mais "avançadas" do que as anteriores. Pode-se observar a "sirene" na lateral direita do veículo bem como seu "luminoso" em cima da janela frontal. No detalhe, uma curiosidade: quatro macas! Provável reflexo da filosofia da época de levar o máximo de doentes de uma só tacada. Óbvio que não importavam as condições em que os pobres acidentados encontravam-se. Atualmente, consensos internacionais de atendimento pré-hospitalar (APH) são unânimes em recomendar a estabilização primária do acidentado ainda no local do sinistro, só depois efetuando-se a remoção para o hospital.
Fatos e História - O Velho HPSM II
Aqui ambulâncias um pouco mais modernas, aparecem estacionadas no largo do Colégio Santo Antônio. Ao fundo, no centro, observa-se o antigo prédio da Central de Polícia e à esquerda, o Hospital da Ordem Terceira.
Fatos e História - O Velho HPSM
Para quem não sabe, o Pronto Socorro Municipal foi criado em 8 de agosto de 1921 pelo então Governador do Estado do Pará Cypriano Santos (intendente municipal de Belém). Naquela oportunidade, foi denominado de Assistência Pública Municipal e localizava-se à Rua Santo Antônio, nas dependências da antiga Central de Polícia, próximo ao atual Hospital da Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Nesta foto, publicada na Folha do Norte, vemos o prédio da antiga Central de Polícia com as primeiras ambulâncias da Assistência Pública.
Se não fosse verdade...
Deu hoje no RD
Deputados e prefeitos disputaram a cotoveladas uma pose ao lado do governador paulista e pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, ontem, durante a inauguração do Hospital Metropolitano. Queriam as fotos para cartazes da campanha que se aproxima.
Como diz o Juvêncio, política é f...
Deputados e prefeitos disputaram a cotoveladas uma pose ao lado do governador paulista e pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin, ontem, durante a inauguração do Hospital Metropolitano. Queriam as fotos para cartazes da campanha que se aproxima.
Como diz o Juvêncio, política é f...
Foto histórica
Aqui vai o registro de um momento histórico interessante. Foto de "O Liberal" de 1984 quando os estudantes de medicina através do recém reconstruído Diretório Acadêmico de Medicina (DAM) ocuparam a Reitoria da UFPa, em protesto pela insolvência do Hospital da Sta. Casa de Misericórdia, na época gerida pelo Dr. Vitor Paz, há anos provedor daquela instituição.
Nela aparecem também além do blogueiro, o atual senador pelo PT Tião Viana (presidente do DAM), Sérgio Carneiro (ex-presidente da UNE), Edir Veiga e Paulo Gaya.
Nela aparecem também além do blogueiro, o atual senador pelo PT Tião Viana (presidente do DAM), Sérgio Carneiro (ex-presidente da UNE), Edir Veiga e Paulo Gaya.
sexta-feira, 17 de março de 2006
Matar para nascer melhor?
Lá vou eu começar tudo de novo. Desta vez por uma sugestão feita na hora certa e talvez, pela pessoa certa. Mas quantas vezes não matamos algo dentro de nós para nascer novamente?
O desafio é nascer melhor. Embora o temor exista, ousar é preciso. Que não me falte a ousadia e me sobre responsabilidade.
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa
O desafio é nascer melhor. Embora o temor exista, ousar é preciso. Que não me falte a ousadia e me sobre responsabilidade.
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
Fernando Pessoa
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