- "EU, HEIM!" - Tô fora ! Ex: "Ei aquele piqueno tá a fim de ti?? Resposta: 'Hummm, eu hein !!!!
- ILHARGA - Lado, cadeiras ( do corpo).
- CHIBÉ - Mingau de farinha cuí (farinha fina), também significa aquelas sujeirinhas de moleque.
- "MAS QUANDO, JÁ !" - Nunca.
- FRESCANDO - Fazendo graça.
- VISGO - Vício, costume.
- MUFINO - Adoentado, triste, abatido, cansado.
- BAQUE - Pancada, machucado.
- MANINHO - Colega.
- BORÓ - Dinheiro trocado.
4 comentários:
Uma expressão paraense, nem sempre percebida enquanto tal, é o desafio linguístico "pois, é". Serve para tudo.
Para dizer ou sugerir sim, para dizer ou sugerir não. As vezes é expressão de enfado mal disfarçado, e por outro lado, versátil, substitui um silêncio no diálogo; e não poucas vezes, camaleônica, chega no discurso para dizer simplesmente nada. Um prodígio!
Eneida, atenta ao fato, bem exemplificou o emprego paraense do "pois é" na crônica "Seu Lima", publicada em Aruanda.
Não é expressão fácil para os alienígenas se habituarem. Um amigo catarinense que tempo atrás andou trabalhando com planejamento estratégico em Belém, atividade que exige competência conversacional de quem o conduz, roeu um caroço de pupunha com ela.
Desafiado pelos nossos "pois é" confidenciava comigo sua preocupação:
Mas, afinal, qual é o sentido dessa expressão no contexto do discurso?!
Pois é, logo você aprende - dizia eu, malino com ele.
Uma expressão paraense, nem sempre percebida enquanto tal, é o desafio linguístico "pois, é". Serve para tudo.
Para dizer ou sugerir sim, para dizer ou sugerir não. As vezes é expressão de enfado mal disfarçado, e por outro lado, versátil, substitui um silêncio no diálogo; e não poucas vezes, camaleônica, chega no discurso para dizer simplesmente nada. Um prodígio!
Eneida, atenta ao fato, bem exemplificou o emprego paraense do "pois é" na crônica "Seu Lima", publicada em Aruanda.
Não é expressão fácil para os alienígenas se habituarem. Um amigo catarinense que tempo atrás andou trabalhando com planejamento estratégico em Belém, atividade que exige competência conversacional de quem o conduz, roeu um caroço de pupunha com ela.
Desafiado pelos nossos "pois é" confidenciava comigo sua preocupação:
Mas, afinal, qual é o sentido dessa expressão no contexto do discurso?!
Pois é, logo você aprende - dizia eu, malino com ele.
Todo blogueiro tem seu "anônimo" preferido. E vc, sem dúvida, é um dos mais frequentes aqui neste blog. Quando vier de Brasília, por favor, dê uma passada aqui.
Abs
Claro. As pedras de rio um dia chegam ao mar. Ao rio mar.
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