O RD (que está impossível hoje) chama a atenção com a mais absoluta justiça para um fato deplorável.
Nem parece que a Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz é que dá vida sonora ao festival de ópera que o governo do Estado promove em Belém. Tratada como patinho feio, a OSTP não é mencionada nas propagandas nem nas entrevistas. Só se fala dos cantores e bailarinos.
Pura verdade.
Cansei de ver após os espetáculos de ópera fartamente noticiados, parte dos músicos esperando ônibus na Presidente Vargas, ainda com as roupas padrão da orquestra. O que niguém quase se apercebe é que aquele magnífico espetáculo, tem seu lado triste. Certamente é o injusto reconhecimento ao trabalho dos músicos que além de ficarem o tempo todo longe da vista do público ainda tem que amargar seu esquecimento na propaganda oficial.
Um comentário:
Dois pontos. Falta estrutura de negócio para a OSTP, abandonada há dez anos atrás. Pensaram que bastava estarem umbilicados com o Governo do Estado e tudo iria de vento em popa. Nem o Governo tucano do Pará é o Governo tucano de São Paulo, nem a OSTP é a OSESP. Logo, deveriam ser mais independentes.
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