Em 12 de outubro último, Tereza Cruvinel, articulista de O Globo, intrigada com o "caco" que Alkmin introduzira no primeiro debate, revelando ao Brasil e ao mundo que o governo Lula estaria inviabilizando um "hospital" da REDE SARAH em Belém do Pará, resolveu ir a fundo. Transcrevo o que se lê no blogue daquela conceituada jornalista:
"Afirmei, no último comentário, que desconheci o hospital Sarah Belém, mencionado por Geraldo Alckmin no debate. Muitos paraenses escreveram, dizendo que sim, existe a obra e está realmente parada. Então vão as informações corretas, prestadas por dra. Lucia Willadino Braga, diretora da Rede Sarah:
"1) Em dezembro de 2001, o Ministério da Saúde solicitou a construção de um “ambulatório especializado em medicina do aparelho locomotor, em Belém do Pará, vinculado ao Hospital Sarah-Fortaleza”. Portanto, não um Hospital da Rede Sarah, mas um posto ambulatorial avançado sem áreas de internação ou cirurgia.
2) O Terreno foi cedido pelo Estado do Pará em 1º de março de 2002.
3) A construção do ambulatório foi iniciada em 1º de abril de 2002.
4) As obras foram suspensas em dezembro de 2002 em função da falta de recursos financeiros para sua continuidade.
5) Em 2005 iniciaram-se questionamentos judiciais sobre a continuidade desta obra, considerando que a área cedida pelo Estado representaria “alto risco ambiental." O Ministério Público Federal embargou a obra, a Rede Sarah e o Ministério da Saúde aguardam o desenrolar da ação judicial".
Como se observa na cronologia informada pela REDE SARAH, os percalços do projeto se iniciaram ainda no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, na gestão de Serra no Ministério da Saúde. Também deve ser esclarecido que, conforme nota recente do MPF-Belém à imprensa, o processo em fase de instrução foi iniciado no Ministério Público Estadual.
Bem longe do Governo Lula, portanto.
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